Acordei 5a feira com o mesmo ritual dos dias anteriores …
a cerrar os punhos para ver como estavam as forças, a levantar-me com calma, a
ensaiar uns passos mais fortes até à casa de banho enquanto tentava engolir
para sentir como estava a garganta. “Amanhã não vou … não vou para lá fazer
nada”
Andava adoentado desde 2ª feira, uma gripe, não demasiado
forte e sem febre, mas o suficiente para me dar dores no corpo, provocar moleza
e arranhar a garganta. Na noite anterior tinha ido ao treino solidário pela
Elisa … fui equipado para testar e ver como o meu corpo reagia a uma corridinha
… vou nos 6 ou nos 10km? Fui nos 10km, com o Fontes e o Nuno Silva .. devagar
devagarinho, até meio sem problemas, a partir daí com dificuldades … no último
km, aquela brincadeira de acelerar um pouco … não consegui acompanhar … não
tinha força, não tinha pulmão … 10km a 6min/km … estou fodido!!! Mal parei
comecei a ter frio … nem uma cervejita bebi … “Pikinita, vamos embora …”
Foda-se, é preciso ter azar … tinha que ser logo esta semana. Passei o dia meio azedo como
podem imaginar … mantive os 2 Cêgripe de 8 em 8 horas e o reforço de vitamina C
à espera do milagre. E a partir da tarde comecei a melhorar … a sentir-me mais
“normal”, com força …. “amanhã vou e depois logo se vê”!!
E fui mesmo … 6h40 estava a tomar café com o Bruno e o
Fontes que iam aos 40km e me deram boleia. 7h15 estávamos a estacionar em
Gramido/Gondomar onde partia e chegava a prova … 7h20 estava a entrar na casa
de banho para uma última limpeza 😉 e 7h25 estava a colocar-me junta à partida com pouco
mais de 50 companheiros para os 80km do Ecotrail do Porto. Nem deu tempo para
ter aqueles receios de última hora … apenas deu tempo para cumprimentar algumas
caras conhecidas e pumbasss, já se ouvia a voz trovão do Moutinho a fazer a
contagem descrescente para a partida … sigaaaa ..
Depois de uma voltinha de 1km ali pela margem do rio
Douro para aquecer os motores voltamos a passar na zona de partida e enfiamo-nos pela periferia de
Gondomar em direcção às serras do Porto … percurso maioritariamente em estrada,
caminhos por jardins, por baixo e por cima de viadutos para sair da cidade …
Os primeiros km custaram-me imenso porque pura e simplesmente não conseguia respirar em condições … pelo nariz não conseguia e pela boca tinha dificuldades porque a garganta secava e apertava constantemente … alguma tosse seca ajudava à festa de tal forma que ponderei mesmo em dar a volta e acabar já com isto. Teria uns 3 ou 4 km feitos … o ano passado tinha desistido aos 600m da prova dos 20km devido a uma ruptura no gémeo direito … mas que caralhes, o Ecotrail está embruxado para mim.
Nesta coisa do desisto ou não, aparece uma subidita por
baixo de um pontão … nessa subida alguns colegas caminham e eu forço a subida
sem perder ritmo … as pernas estavam boas e no fim dessa rampa fiquei com a
sensação que tinha estabilizado … já conseguia inspirar pelo nariz e tudo …
perfeito!!!
Mais um km sempre a ritmo controlado e as sensações boas
estavam por cá … pronto … sigaaaa …
Antes de ficar doente tinha o objectivo, não só de
acabar, mas de ficar dentro das 9 horas … altas ou baixas, dependia da 2ª parte
da prova. E porque não tentar …
Cheguei ao primeiro abastecimento a ultrapassar gente e com uma média nos 5,45m/km para 12km e 200 de D+. “Não te enganaste na distância??” … sempre simpático o Luis (organizador do Paleozóico que estava a dar uma mãozinha no abastecimento)
Belói – Couce (10km)
Chegava a parte das Serras do Porto … primeiro a de Valongo onde reconheci partes do percurso dos Trilhos do Paleozóico que já fiz por 2 vezes. Um pouco à minha frente ia o Mike dos Run & Fun … fui aproveitando a lebre ao longe para me motivar a chegar perto ... continuava a manter o ritmo tranquilo, sem exageros …
Quem conhece a zona sabe o piso que se encontra … alguma pedra solta … eu tinha decidido levar as sapatilhas de estrada, mais amortecimento e conforto, menos tracção que não era problema por o piso estar seco mas também menos estabilidade o que já era problema porque, mesmo com muito cuidado, por várias vezes estive perto de torcer um pé. Aproveitei uma subidita para caminhar e ler um bilhetinho que a minha Pikinita me tinha dado para o caminho … era para ler numa altura de dificuldades, mas estava curioso e foi logo ali … o páh, entrou-me logo um mosquito para um olho 😉 … liguei a agradecer aquele miminho e acordei a moça … um gajo esquece-se que é fim de semana e que ainda é cedo …
Apanhei o Mike por volta do km 12, fizemos um km juntos,
voltei a ficar para trás para um primeiro xixizinho … depois voltei a
apanha-lo, fizemos mais um bocadito juntos e depois fui à minha vida porque
amigo não empata amigo. Devíamos ter uns 15km feitos …
Até Couce ainda se apanhou uma partes mais técnicas e
algum desnível … o maior problema era o calor que já se começava a sentir.
Sorte é a maior parte do percurso ser mais por baixo da serra, com sombras
…
Cheguei a Couce com ca.23km e 500m D+ … média a passar ligeiramente dos 6min/km e a sentir-me bem. Toca a encher bem os flasks que vem aí a parte mais longa entre abastecimentos, na teoria a mais difícil …. São 16km com quase 500m D+ para passar a Serra de Pias …
Couce – Covelo (16km)
Foi efectivamente a parte mais complicada a nível de
terreno, pelo tipo de trilho, pelo desnível e também por causa do tempo …
estava sol, estava calor e em boa parte ficamos expostos. Tive que gerir o
litro de água e isotónico que levava comigo e aproveitei uma linha de água que
vinha do alto da serra para refrescar.
Foi uma parte da prova feita a solo … apenas um belga me
ultrapassou numa das partes mais técnicas … viria a apanhá-lo novamente já a
chegar ao abastecimento de Covelo.
A média a que ia subiu bastante, chegando perto dos 6,50m/km … estava praticamente cumprida metade da prova … 4h30 e estava-me a sentir bastante bem, algum cansaço normal mas longe ainda de imaginar o que me iria acontecer daqui a poucos km.
Hidratei bem no abastecimento, enchi os flasks e comi …
também troquei umas palavritas com a malta que estava no abastecimento … estás
no TOP 20. Nunca pensei … arranquei da parte de trás do pelotão, sabia que
tinha passado alguns atletas nas primeiras duas etapas mas pensei que estivesse
muito mais gente à minha frente.
Covelo – Barragem Crestuma (7km)
E lá segui viagem … mantendo sempre o foco de ir em ritmo controlado, correr onde fosse possível, e resguardando nas subidas … neste troço passei o belga e encontrei o Miguel Lopes … fomos companhia um do outro até à Barragem de Crestuma onde estava uma malta dos Run&Fun e um abastecimento onde estava o Humberto a ajudar … 45km e 1000m D+
Comi uma sopinha de legumes que me soube pela vida ….
ainda ficamos ali um pouco, e saí de lá novamente com o Miguel. Sentia-me bem …
e na minha inocência, agora vinha a parte mais corrivel, a minha praia … santa
inocência … já vais ver Perneta.
Barragem – Azenha (10km)
Atravessar a Barragem e levar com um ventinho fresco nas
trombas soube pela vida … maravilha!!! Era isto mesmo … tudo a correr sobre
rodas.
Logo a seguir à Barragem temos uma subida em alcatrão, longa e acentuada … já fiz isto de bicicleta ao contrário … está na hora de resolver um assunto que me está a preocupar. Tinha combinado ir buscar as minhas filhas às 17h30 … se chegasse dentro do horário previsto dava, se houvesse um atraso lixava-me … em principio devo chegar a horas … 3 telefonemas e fiquei tranquilo … assunto arrumado, melhor assim … e eu sem saber o que me iria estar prestes a acontecer.
Estes telefonemas fizeram com que nem desse bem conta da
subida que tinha feito … boa … por outro lado o Miguel já se tinha posto a
andar e nem sinal dele … por outro lado, o tal belga já me tinha passado e ia
uns 50m à minha frente … bora lá apanhar boleia do moço …
Logo após a subida entramos em single tracks, com o rio Douro mesmo ao nosso lado direito … iriam ser a nossa companhia durante uns bons km. O problema é que eu não consigo correr de uma forma constante neste tipo de trilho … ora corres, ora caminhas, ora desce, ora sobes uma rampa, raízes, troncos … o páh, aquilo é bonito, mas eu estava ali a “competir” … o belga ia ali três dezenas de metros à minha frente, mais ou menos com as mesmas dificuldades técnicas que eu … e eu a ver a média no meu relógio a aumentar …
Apanhei um grande susto nesta parte … escorreguei,
desequilibrei-me e não faltou tudo para ir pro ali abaixo … seria uma queda de
alguns metros, feia de certeza … aquilo abanou-me e fez-me ter ainda mais
cuidado …
Na segunda metade deste percurso, uma encosta ingreme
como o raio, junto a um muro … não sei, talvez uns 200m ou 300m com o nariz
quase a bater no chão … caputa … ainda não sei o que se passou, mas foi aqui
que a minha prova virou do avesso … imagino que atrás de uma árvore estivesse
escondido um homem com uma marreta enorme, e me deu com ela com toda a força
que tinha … o páh … estão a ver uma banheira com água, abrem o ralo e a água
esfuma-se, desaparece? Foi assim com a energia que tinha … de repente estava
pior que um chapéu de um pobre, sem força nenhuma … já tenho uns anitos disto e
já levei algumas marretadas, mas sempre as sinto a chegar e desta vez nem tive
tempo para dizer "ai" … tive que parar várias vezes para vencer aquela parede …
fodasse …
Quando cheguei cá acima pensei que voltasse ao normal … saquei de um gel e não o consegui abrir … não por falta de força, mas porque só de pensar em comer ou beber alguma coisa quase virava o barco … ó diabo … isto é sério .. vamos com calma, é só esperar que já saio deste “poço”.
Fui o resto a penar … a tentar beber qualquer coisita, e
tentar sentir melhorias … lembro-me vagamente do percurso … nem fotos tirei … acho
que vi moinhos, acho … encontrei um moço do Zoo Santo Inácio no meio dos
trilhos, à procura de um Flamingo que tinha fugido .. pelos vistos apanharam-no
mas não foi fácil, dizem que andou a banhos no rio Douro e que foi preciso a
Policia Marítima para o apanhar 😊… a minha preocupação era outra … como é que eu vou fazer
os quase 30km que faltam neste estado lastimoso? Relógio, tempos, ritmos passaram para segundo plano ..
E cheguei ao abastecimento de Azenha, com o rio Douro ali
mesmo ao lado …. Sentei-me num banquinho e conversei calmamente com a malta … olhei
para a comida, comi uma metade de uma laranja e tentei enfiar um quarto de uma
banana no bucho … a vida não está fácil … mas sigaaaa…
Azenha – Febres (11km)
Vinha agora a parte em que eu no meu plano mental (antes
da prova) ia começar a dar gás … marginal do Douro, ciclovia, praias fluviais
cheias de gente a aproveitar o bom tempo na praia, nas esplanadas, a passear …
e eu a voar, só que não … forcei-me a corrinhar e ainda o consegui fazer uns
2km seguidos abaixo dos 6min/km … reconheci alguns tascos em que atascamos
durante as vezes em que participamos no Trail da Broa de Avintes … mas hoje não
dava, o estômago não queria nada com cervejinhas, muito menos com gelados.
Com ca.60km sou apanhado pela Justine que viria a vencer
as geral das senhoras … incrível esta mulher que tinha vencido os 115km do
Marão no domingo anterior e agora ia ali com a passada certinha a caminho da
meta. Ainda tive a ideia brilhante de me colar … durou umas poucas centenas de metros … a
coisa pura e simplesmente não andava para os meus lados.
Nesta parte da prova percorremos grande parte em trilhos
que conhecia da Broa de Avintes … mesmo as partes pelas aldeolas, escadórios,
paralelos e Trilho do Rio Febros. E eu continuava à espera de melhorias,
aquelas que até à data sempre tive depois de entrar no poço. Assim cheguei ao
abastecimento de Febres, a faltar 14km para o final.
Voltei a sentar-me num banquinho a descansar e a
conversar com a malta simpática do abastecimento … um quarto de laranja, um
terço de banana … ainda mastiguei um bocadinho de uma espécie de pizza do
tamanho de uma peça de dominó … andou ali na boca às voltas e voltas e só foi
para baixo empurrado por uma golada de água.
Bem … vamos lá … tem que ser.
Febres – Fontaínhas (6km)
Mais uma marginal junto ao Douro, mais gente a passear e
a aproveitar o dia lindo que estava. Depois de umas centenas de metros a
caminhar decidi correr … era planinho … e comecei uma táctica que iria usar até
ao fim … “agora corres 1km, não podes para antes” … “agora caminhas 300m e
depois completas o km a correr” … a táctica ia sendo adaptada ao perfil da
prova e à vontade do momento que continuava sem ser grande coisa.
Ainda nem um dois km tinha feito e deixei de ver fitas … voltei para trás a caminhar, chateado … “devo ter falhado alguma entrada” … ao longe uma atleta, belga na minha direcção .. trocamos umas palavras … ela não quis saber e seguiu em frente, de onde eu vinha … eu decidi ligar o track do meu GPS que me confirmou que afinal estava certo … pronto … menos mal … nesta brincadeira devo ter feito um km para trás e para a frente … e 1km nesta altura e no meu estado era foda …
Este percurso até às Fontaínhas é curto mas gostei bastante … não conhecia a parte até à Ponte do Infante … andamos por uns campos agrícolas muito verdes …
Até corri bastante nesta altura … apenas voltei a refrear os ânimos com a subida à Ponte do Infante para atravessar depois novamente para o lado do Porto. Pronto … estava do lado em que a prova acabava … mas ainda era preciso ir em sentido contrário numa investida ao coração do Porto … cheguei ao abastecimento das Fontaínhas e vi mais uma cara cohecida … a Bi estava de serviço … sabe sempre bem ver alguém conhecido 😊
Não perdi muito tempo … faltavam “apenas” 8km ….
Fontaínhas – Gramido (8km)
O inicio desta parte final é uma visita às entranhas do
Porto velho … vais até à Sé, desces escadórios e ruelas históricas até à
Ribeira mesmo ao lado da Ponte D.Luis … como seria de esperar, sábado à tarde,
solzinho do bom, fim de semana prolongado …. tudo cheio de gente a turistar, em
muito sítios tinhas que pedir licença para passar … muito feito a caminhar com
gente a olhar-te com um ar de “que é que este anda aqui a fazer todo
malcheiroso e cheio de pó?” … problema deles 😉
Não tardou a chegar à famosa “Subida da Corticeira” … nos
treinos Pernetas que de vez em quando fazemos pelo Porto esta subida é
obrigatória e feita a corrinhar … quem chegar lá acima sem caminhar é um
herói!!! Na brincadeira já me tinha imaginado a chegar ali, com 74km nas pernas
e a tentar subi-la a corrinhar 😉 … nem tentei … mal atravessei a rua e coloquei o pézinho
naquelas pedras de granito enormes comecei a caminhar … apenas uns 50m à minha
frente a atleta belga que me tinha passado há meia dúzia de km atrás … vai ser
uma bela luta até final.
E a subir até me aproximei ainda mais … só que no cimo da
Corticeira estavam dois bombeiros simpáticos que me perguntaram se eu estava
bem … “já estive melhor e já estive pior” … e pronto, esqueci-me da luta que ia
ter com a atleta belga … fiquei ali um bocadito na conversa com os bombeiros,
aproveitei a oferta do spray de gelo para acalmar o meu gémeo direito que
andava a queixar-se de vez em quando … quando me lembrei … nem sinal da belga …
csafoda, até é melhor, assim talvez não faleça …
Uma incursão ali nas encostas, antiga linha de comboio, mais escadórios … muita gente a curtir em grupo, ouvir música, fumar cenas, beber
umas minis, conversar, fotografar, contemplar, viver … aquela zona caótica,
desorganizada tem vida própria e eu gosto … só não gosto das escadas porque
desce-las faz-me doer as pernas e os calcanhares onde sinto que fiz bolhas.
Uma das coisas boas nesta prova, é que não sofri assim
tanto dos pés. Acabei por fazer bolhas nos calcanhares, mas menores que os
bifes habituais … de resto mais nada, ne dedos pisados, unhas partidas, zero.
Finalmente cheguei à marginal do Douro … pelas minhas
contas, 2km até ao Museu da Imprensa + 3km até Gramido, nem tanto …. tudo plano
… onde anda a Belga??? Um olhar mais no horizonte do marginal e descubro a moça
… leva 500m de avanço e vai a correr … já foste Perneta…
E voltei à táctica de correr durante x metros e caminhar
y … sendo que era obrigatório correr mais do que caminhar … foto da ponte do
Freixo e mensagem a Pikinita … "20 a 25min e estou aí, no máximo" …
Último xixizinho nos arbustos à entrada do Museu da
Imprensa como mandam as regras 😉 e sigaaa … aquela marginal final parece que não tem fim …
parecia que nunca mais chegava a Gramido … finalmente os pórticos de chegada, a
minha Pikinita e a Bé que vem a correr ao meu encontro, me dá à mão e corta a
meta comigo … que maravilha … aquele momento supera tudo o que de menos bom
possamos ter passado para ali chegar … sou um sortudo!!!
11h20min … tenho perfeita noção que sou capaz de muito melhor, mas foi o possível. Feita e bem feita e como já disse, para quem esteve doente quase toda a semana, que no dia anterior de manhã tinha decidido não vir e depois alterou essa ideia, quem por voltas dos 4km não conseguia respirar em condições e esteve para desistir, não foi nada mau. Estou satisfeito por mais esta aventura concluída. Ahh .. e 17º da geral em 40 que terminaram. Vale o que vale ...
Gostei muito da prova, tem de tudo, nem é trail puro nem
é estrada … eu “enganado” por malta que se tinha queixado que era só estrada no
ano passado achava que era mais “fácil” … a parte das serras de Valongo e Pias
dão-te uns desníveis mais vincados mas o curioso é que a 2ª parte em que as
curvas do mapa de altimetria mostram poucos picos te dão quase o mesmo desnível
que a parte das serras … um presente de quase 1000m D+ feito em percurso ondulado, sobe e desce,
muito single-track, escadórios, paralelos … e sim, tem alguns km em ciclovias
junto às marginais para esticar o andamento, se ainda houver energia e pernas
para isso.
A organização é enxuta como são todas as organizações do
Moutinho e da Flor. Não há cá luxos, mas também não falhou nada … marcações
impecáveis, abastecimentos suficientes … muitos parabéns mais uma vez. Um
obrigado muito especial à malta dos abastecimentos … impecáveis em tudo!!
Um dia destes volto …. em prova para fazer melhor … em
treino ou passeio para desfrutar mais porque acho que com esta coisa de
“competir” me passaram muitos pormenores ao lado … acho que a minha Pikinita ia
gostar deste passeio … sim Dora, é um convite 😉
Queria também dar os parabéns ao Vitor Rito, compincha do TEAM FazFumo, pelo excelente 3º lugar na geral … está numa forma terrivel 😉
Fiquei com inveja de não ir aos 40km com o Bruno e o
Fontes … pelo que ouvi e vi por fotos e vídeos foi o costume. A festa dentro da
festa …. Divertiram-se à grande, conheceram coisas novas, fizeram amigos e
fizeram um treino do carlhes. Sois os maiores!!!
Um agradecimento à malta toda que me apoiou in loco,
pelas redes sociais, por telefone … impecáveis como sempre … volto a dizer, nem
imaginam como é importante em algumas alturas ouvir ou ler uma boquita das boas
😉
Dora … aquele bilhetinho vale ouro😊 … obrigado
fofinha!
Bé … cortar a meta contigo soube muito bem, mas melhor
que isso foi a forma como tu tomaste conta do papá. A massagem, a preocupação
comigo, os pequenos pormenores como por a mesa para eu não me ter que levantar,
calçar-me as meias, etc, etc, etc … obrigado princesa!!!
Próxima paragem …. Maratona da Europa 😉
Foste um ENORME herói em teres resistido a tanto. Estou a aplaudir de pé toda a tua resiliência!
ResponderExcluirE duas semanas depois de 80 km vais fazer uma Maratona? Já alguém te chamou de louco? 😀
Grande abraço e força para Aveiro. Estou contigo!
Não fui nada ... agora que olho para trás até foi fácil ;) ... Louco mas feliz da vida!!!
ExcluirAquele abraço
E obrigado por sempre te lembrares!
Vou só resumir isto desta maneira: quando for grande quero ser como tu :).
ResponderExcluirAquele Abraço
Ainda tens uns anitos para ficares assim "grande" ... Abraço
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