segunda-feira

Maratona do Porto 2021 - o dia da minha extrema unҫão

 



A chegar à última viragem deste novo percurso, no Freixo passamos os 30km ... pergunto ao Luis Lobo que tempo de prova temos ... “2h13 ...” ... ainda consigo fazer contas de cabeҫa ... “Perneta, só precisas de fazer os últimos 12km a uma média de 5m/km e está feito” ... mas vou muito cansado e em grande esforҫo já há alguns km. Chega a viragem, aquela última viragem custa-me horrores, especialmente aquele arranque para voltar a entrar no ritmo.

Procuro no horizonte e no sentido contrário a bandeira das 3h15 ... ainda demora umas boas centenas de metros a cruzar comigo o que é bom. É a minha bitola e ainda tenho uma boa vantagem, talvez uns 3 minutos ... talvez ... voltam os cumprimentos com alguns elementos que ali vão na luta.

Um deles é o bem disposto do André Oliveira (um dos 352 irmões Oliveira aqui da nossa zona 😊) que sempre que se cruza comigo canta músicas da Igreja (hoje já tinha saído um Pai Nosso entre outras – é o que faz o percurso ter muitos retornos) ... desta vez foi original ... do outro lado da rua grita “dou-te a extrema unҫão” ...

Achei imensa piada ... se ele soubesse como eu ia, se ele imaginasse que estava praticamente morto ... ainda durei 1km em que lutei bravamente com os diabinhos na minha cabeҫa a dizerem para eu parar e eu a insistir em correr ... uma forte tontura fez-lhes a vontade ... tive que parar e agarrar um poste de electricidade que estava ali por perto para não desfalecer ... 

Voltemos este filme um pouco mais de 2 horitas para trás. Ali ia a familia Perneta a descer o fim da Avenida da Boavista em amena cavaqueira para se dirigir à Partida de mais uma Maratona do Porto. Somos muitos este ano, 8 no total ... destaco o Elisio e o Nuno Pereira, estreantes na distancia. Brincadeira, mijinhas de última hora, foto na rotunda do Castelo do Queijo e lá vou eu fazer um ligeiro aquecimento com a minha lebre de luxo, o Lobo.


a tropa manda desenrascar

Nuno, Mor, Lobo, Bruno, Badolas, Américo, Serafim e Elsio - the dream Team

Poucos minutos depois estamos na box A a arrancar para a minha 13ª Maratona de estrada, a 9ª no Porto. Tinha ligado o meu GPS e colocado o relógio no cinto ... não perguntem porquê, mas iria fazer a Maratona sem controle de tempo constante ...

com malta dos Montemorrows ou lá como se chamam...

A minha primeira preocupaҫão era passar a bandeira das 3h15 ... subimos muito bem a parte da Avenida da Boavista que viriamos a repetir umas 3h mais tarde. O dita bandeira ia uns 200m à nossa frente mas ainda demoramos uns bons 3km para finalmente a conseguir alcancar e passar ... agora era ir à procura da bandeira das 3h ...

Na minha cabeҫa era colocar-me entre as duas bandeiras e depois seguir conforme me fosse sentindo. E estava a sentir-me muito bem como seria de esperar. Uma coisa era certa ... não ia fazer uma prova na retranca, ia arriscar e queria um tempo entre as 3h05 e as 3h10.

Nas voltinhas por Matosinhos comeҫou algo que para mim era inimaginável ... um apoio de fora e de dentro do pelotão que foi qualquer coisa de espectacular e que viria a repetir-se durante toda a prova. De tal forma que o Lobo a dada altura se vira para mim e pergunta ...” mas há alguém que não te conheҫa?” ... é o que faz ser parvo e pertencer aos Pernetas 😉

Não tardou muito a entrar na parte que era nova para mim ... a ida a Leҫa. As pernas estavam frescas pelo que a subida ao pontão foi feito sem dificuldade, tal como a ida até perto do Farol para mais um retorno onde meti o primeiro de 4 géis (não falhei nada neste aspecto). A bandeira das 3h continuava ali bem perto ... algumas vezes pensei que talvez estivesse a exagerar, mas continuava a sentir-me bem. Apenas no regresso à ponte de leҫa a bandeira fugiu mais um pouco.

Mais umas voltinhas e já estamos de regresso à marginal de Matosinho. Junto à rotunda da anémona mais um apoio enorme ... ouvia-se “andaaaa Pernetaaaa” de todos os lados ... não conseguia ver ninguém, tentava retribuir com aceno ou um sorriso, era o possivel. Voltamos a passar a zona de onde tinhamos partido há 20km atrás e seguimos pela Avenida Brasil onde a meio iríamos passar à Meia Maratona ... confesso que nesta fase já estava a sentir algum cansaҫo.

Passamos a meia maratona com 1h32 ... tinha aparecido o Rebelo a dizer “juizinho...” e logo de seguida o João Sousa “calma, controla ...” . Foi a primeira vez que soube a quanto ia pois perguntei ao Lobo. Também foi a primeira vez que senti que talvez tivesse exagerado um pouco no ritmo.

Uma breve conversa com o Lobo e estava decidido ... vamos baixar o ritmo para 4,30m/km ou um pouco acima até ... chega bem para o objectivo. Vamos a isso.

Acontece que aquela fase complicada que aparece em quase todas as Maratonas e que todos tentam adiar o mais possivel me apareceu demasiado cedo. Lembro-me de a partir dos 23km, já na parte junto ao rio Douro, estar a olhar para o horizonte à procura da placa seguinte um pouco deseperado o que é mau sinal. As pernas já pesavam e o facto de esta ser uma das partes em que não existe grande público tambem não ajuda nada. O Lobo já se tinha apercebido do meu estado ... tentou falar algumas vezes comigo, controlava o relógio e várias vezes se colocou ligeiramente à minha frente para que eu seguisse na sua roda.

Ainda não tinha visto a Pikinita ... na partida sei que estava ali na rotunda do Castelo do Queijo mas não a vi. Quando lá voltamos a passar tb não a vi ...pensei que estivesse na Avenida Brasil mas tb não.

Aos 25km a surpresa da Maratona ... via uma pequena multidão ao longe aos saltos e a fazer um barulho ensurdecedor ... reconheci as camisolas vermelhas do CAL ... tu queres ver? Reconheci a Marlene que tinha vindo um pouco mais ao nosso encontro ... mais à frente a nossa familia calense e perneta ... o Lobo só me diz “impressionante” ... emocionei-me, confesso ... ali estavam todos por nós, equipados a rigor a fazer uma festa que só visto ... sei que a Pikinita tb lá estava mas confesso que não a vi naquela confusão. O que sei é que por momentos me esqueci do cansaҫo e as pernas ganharam um boost que durou ainda umas boas centenas de metros.


Lá ia fazendo tripas do coraҫão para me aguentar, tomando o meu gel religiosamente de 9 em 9km com a esperanҫa que a coisa se fosse aguentando. Mas estava dificil ... aquela rampa ao lado da Igreja de São Francisco antes de investir à direita pela Ribeira foi feita num esforҫo enorme para não perder muito ritmo ... tb sabia que de seguida ia descer até ao rio Douro o que dava para recuperar um pouco.

Agora vinha aquela rampa da Ribeira para o tabuleiro de baixo da ponte D.Luis ... tem que ser. Lá em cima eu sabia que costuma haver bastente público agora nunca pensei que viesse a ser como foi ... no fim da subida só vi gente conhecida ... ali estava a malta do Caldas, do BTT de Sanguedo, do Running Espinho, do SC Espinho entre muitas outras ... “olhem os Pernetaaaaas” ... cum caralho, eu mesmo que quisesse morrer não me deixavam ... não ali ... 😊

obrigadoooo malta ...

Siga para o último retorno no Freixo ... vão ser 2 penosos km onde a marreta comecou a pairar ainda com mais forҫa sobre a minha cabeҫa. Chegamos ao ponto onde iniciei este texto ...

A chegar à última viragem deste novo percurso, no Freixo passamos os 30km ... pergunto ao Luis Lobo que tempo de prova temos ... “2h13 ...” ... ainda consigo fazer contas de cabeҫa ... “Perneta, só precisas de fazer os últimos 12km a uma média de 5m/km e está feito” ... mas vou muito cansado e em grande esforҫo já há alguns km. Chega a viragem, aquela última viragem custa-me horrores, especialmente aquele arranque para voltar a entrar no ritmo.

Procuro no horizonte e no sentido contrário a bandeira das 3h15 ... ainda demora umas boas centenas de metros a cruzar comigo o que é bom. É a minha bitola e ainda tenho uma boa vantagem, talvez uns 3 minutos ... talvez ... voltam os cumprimentos com alguns elementos que ali vão na luta.

Um deles é o bem disposto do André Oliveira (um dos 352 irmões Oliveira aqui da nossa zona 😊) que sempre que se cruza comigo canta músicas da Igreja (hoje já tinha saído um Pai Nosso entre outras – é o que faz o percurso ter muitos retornos) ... desta vez foi original ... do outro lado da rua grita “dou-te a extrema unҫão” ...

Achei imensa piada ... se ele soubesse como eu ia, se ele imaginasse que estava praticamente morto ... ainda durei 1km em que lutei bravamente com os diabinhos na minha cabeҫa a dizerem para eu parar e eu a insistir em correr ... uma forte tontura fez-lhes a vontade ... tive que parar e agarrar um poste de electricidade que estava ali por perto para não desfalecer ...

... demorei alguns segundos a recuperar e disse ao Luis ... “vamos continuar” ... durei talvez mais um km antes de voltar a ter que parar por mais um tontura, mais fraca, mas como ia mais atento reagi antes. O Luis dizia “se quiseres caminhamos um pouco” ... conselho que aceitei ... tomei tb o último gel, um pouco antes do previsto para ver se se dava o tal milagre.

a tentar nao dar parte fraca ...

A partir daqui foi isto ... ia-se corrinhando ... a última vez que ainda pensei em recorde deve ter sido pelos 35km ... perguntei o tempo ao Lobo e vi que ainda daria se fizesse um pouco abaixo dos 5m o km ... e fizemos um km a 4,50  mas tive que parar novamente. Agora eram as pernas que não iam, doia tudo, os adutores, o estomago dorido ... uma desgraҫa. E foi nesta altura que o Paulo Pereira passa por mim com a bandeira das 3h15 às costas ... “anda ... encosta aqui ...” .... mas não tinha forҫa, encostado já estava eu 😉

Se por um lado este tenha sido o momento do adeus ao RP também me libertou um pouco dessa "responsabilidade" ... já nada havia a fazer a não ser chegar ao fim o mais rapidamente possivel. E lá fui, com o Lobo muito paciente a apaparicar-me durante o resto do percurso. Ora corria-se ora caminhava um pouquinho de vez em quando. Voltamos a passar pela malta do CAL, agora um grupo mais reduzido porque se dividiram ... a outra metade tinha seguido para a zona da meta ... tb aqui fiz questão de não me verem a caminhar ... maravilha 😊

rir para nao chorar ...

Na chegada à Foz estava o Ricardo Bontempo ... “então? Anda que vais fazer 3h25...”   ... uns poucos metros mais à frente o Lobo pergunta “este moҫo tem alguma bola de Cristal?” ...

Lá está a sempre infindável Avenida Brasil ... digo sempre isto ... esta avenida é mais longa de sul para norte do que de norte para sul ... e ninguém me convence do contrário 😉

As dores nas pernas eram mais que muitas, os adutores então nem se fala. Mas agora iria correr até ao fim. Rotunda do Castelo do Queijo, faltam 2km ... iamos lentos mas mesmo assim ainda iamos passando alguns que estavam piores que eu. A subidinha da Boavista tem mais de 1km, já se veem os pórticos e uns 100m antes de fazer a curva lá está a nossa claque novamente...

 ... grande festa ... procuro a Pikinita ... beijoca ... e siga ... o Lobo já tinha seguido mas espera por mim uns poucos metros antes da meta ... hora de um primeiro abraҫo sentido ... mais uns metros e passamos a meta juntos ... 3h25 ... o Bontempo afinal tem mesmo uma bola de cristal.

foi o possivel ...

Mais um abraҫo ao Luis Lobo a quem estou profundamente agradecido ... ele tem por hábito não repetir maratonas e já tinha feito a do Porto em 2015. Tinha feito a Maratona de Berlim há pouco mais de um mês mas desde que soube que eu tinha como objectivo baixar as 3h se prontificou imediatamente em ajudar-me. Ali estava ele ... com uma paciencia daquelas a fazer o pior tempo de sempre em Maratona ... e olhem que já tem muitas 😉 ... mas os irmãos são para as ocasiões não é? 😊

obrigado Luis ... 

Eh páh ... esta Maratona saiu-me do pêlo como já não me saía uma prova há muito tempo. Eu sabia perfeitamente que não tinha feito a preparaҫão ideal, e que as 3 semanas parado iam fazer mossa. O meu treinador diz-me que fui pouco inteligente e tem razão. Eu tb sabia que se fizesse uma prova mais contida, mais resguardada, teria uma grande probabilidade de bater o meu recorde. Fiz algo que raramente faҫo que é jogar ao ataque e depois logo se vê ... paguei o preҫo e servirá de experiencia. Adoro a Maratona por isto mesmo, se nao te preparares levas no focinho e se te preparas levas no focinho na mesma só que menos. O facto de ter corrido sem o relógio foi um erro ... é de facto uma ferramenta que me podia ter controlado o impeto. Mas isso agora não interessa nada ... o que interessa mesmo é que adorei mais esta Maratona do Porto. Desde a prova em si, à organizaҫão que esteve ao nivel que nos habituou, até o tempo ajudou ... o ambiente entre atletas foi excelente e o público presente esteve impecável e bem acima da média ao que estamos habituados em provas portuguesas.

Ainda fiquei com a nossa claque à espera de ver chegar e a aplaudir os atletas durante mais de uma hora ... espectacular assistir ao esforҫo, as caras da malta prestes a concluir uma Maratona são qualquer coisa de fenomenal.

Os calenses estiveram em grande e está tudo de parabéns. Américo e Bruno com excelentes recordes pessoais, o Nuno Pereira e o meu primo Elisio com estreias na distancia bem sucedidas (benvindos ao clube) e o Serafim e o Badolas com mais uma para a colecҫão.

Esta Maratona do Porto não fica por aqui ... existem agradecimentos por fazer num post à parte ...





17 comentários:

  1. "Adoro a Maratona por isto mesmo, se na+o te preparares levas no focinho e se te preparas levas no focinho na mesma só que menos" mesmo :)))
    Parabéns porque não deixa de ser um belo tempo! Agora é recuperar e pensar na próxima porque esse RP tem os dias contados ;)
    Um abraço

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    1. Obrigado Edgar. Sevilha a 20 de Fevereiro 2022. Já estou motivado para a preparacao, mas antes tenho que deixar este andar novo que ganhei para trás ;). Aquele abraco

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  2. Muitos parabéns por mais uma Maratona concluída, o que é sempre um feito magnífico! E muitos parabéns pela coragem que tiveste de ir atrás do que seria improvável. Tentaste!
    Com uma preparação sem problemas e com o óptimo percurso e maravilhoso público de Sevilha, tudo se conjuga para algo verdadeiramente histórico. Força!!!!
    Grande abraço e uma boa recuperação
    ps - Das 4 vezes que fiz a Maratona do Porto, não tenho a menor dúvida que no regresso essa avenida é brutalmente mais comprida que na ida... :)

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    1. Obrigado Joao. É verdade, mais uma, a 13a ... e gostei tanto de voltar a correr a prova raínha :) ... agora é recuperar umas semaninhas e depois atacar novamente o meu objectivo para Sevilha de onde só se fala bem. Forte abraco

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  3. Começamos juntos nestas andanças das provas numa remota S.Silvestre do Porto de 2010 e vamos ultrapassar esta merd@ desta barreira das 3h na maratona juntos com direito a festejos no final com muitas canhas e Sevilhanas a dançar com castanholas e tudo :D - que eu não seja o velhinho!!! Boa recuperação e ansioso para começar a treinar com o meu amigo. Forte abraço,

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    1. Ai vamos vamos ... a parte das canhas é independente das sub3h ;) ... até lá, sempre que for possivel alinhamos as tácticas :). Grande abraco Luis

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  4. Tu já fizeste 9 vezes a Maratona do Porto?! Devias escrever um post só sobre isso! Se fazer uma Maratona já é tarefa só para alguns, fazer a mesma 9 vezes, é mesmooooo só para meia dúzia de loucos. Como tu, claramente!

    Muitos, muitos parabéns! Fizeste um excelente tempo na mesma, e aprendeste mais uma lição. Não tenho grande experiência, mas já aprendi que a Maratona é pródiga em ensinar-nos coisas :)

    Olha, boa recuperação e que venha a próxima! Sevilha deve ser incrível :D

    Um beijinho

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    1. No meu próximo "poste" vais perceber pq só se nao puder mesmo é que nao alinho na Maratona do Porto. A sra.Da.Maratona nao faz prisioneiros ;)
      Obrigadoooo
      Beijinhos

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  5. É sempre fácil falar de quem gostamos.

    Estamos a falar de família, e não, aquela que nos calha por herança, mas também aquela que nós escolhemos.

    Um forte abraço para o Sr Zacarias e um beijinho tamanho do mundo para a D. Teresa. Grandes beijinhos para a Maria e para a Bé. O maior cumprimento que possa existir para a Dora. Para lá de ser uma amiga extraordinária, ainda tem de aturar certas pessoas…

    Como já escreveste algumas vezes, se fosse o caso da corrida ter trazido apenas esta amizade, já valia a pena! Mas muito!!!

    Foi um orgulho enorme ter partilhado as ruas do Porto lado a lado. Nunca tinha visto um apoio do género a um atleta fora das esferas das elites. Foi sublime. Foi muito merecido. Nós somos aquilo que fazemos. As ruas do Porto ficaram na minha memória para sempre por tua culpa!!!

    Forte, forte abraço Cardoso!!!

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    1. éh páh ... agora deixaste-me sem jeito. Um abraco forte Luis

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  6. Portantosss, no ano em que tinhas estado parado, com algumas limitações é que mudas de táctica?

    Se eu fizesse provas sabia isso, numa maratona não experimento nem meia nem calção novo, não vá haver assaduras e muito menos penduro o relógio no cinto!

    No cinto só patas de coelho e garrafinhas de água :)

    E claro que não deixava crescer o bigode!

    Enfim, és um rapaz novo e ainda tens tempo :)

    Deve ser arrepiante ir a fazer uma maratona e sentir esse apoio todo!

    Grande Abraço

    PS: Sevilha em Fevereiro será fresca?

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    1. Ó páh ... e eu a pensar que aquele PK sem juizo de há uns anos já cá nao morava mas afinal ainda anda por aí e aparece de vez em quando. O apoio foi assim qualquer coisa que nao dá para explicar.
      Aquele abraco
      P.S. nao faco ideia ;)

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  7. Parabéns por mais uma maratona!
    Apesar dos contratempos ainda conseguiste um tempo excelente! Muito bom
    Um abraço

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    1. Obrigado. O tempo foi aquém do esperado mas mesmo assim o meu 3o melhor de sempre. E tu, este estiveste por cá novamente? E esse blogue?
      Aquele abraco

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  8. Carlos, muitos parabéns! Especialmente pela maratona, mas por também, porque encontrei alguém que me entende:

    "Lá está a sempre infindável Avenida Brasil ... digo sempre isto ... esta avenida é mais longa de sul para norte do que de norte para sul ... e ninguém me convence do contrário 😉"

    Apesar de estar na minha mira já há algum tempo, nunca fiz a Maratona do Porto, no entanto, por aqui pelas minhas bandas, existem umas estradas e mesmo alguns trilhos que têm exactamente essa mania que tu tão bem explicastes!!! A mania de serem mais compridos dum lado de que do outro ;)

    Percebo-te tão-bem!

    Abraço,
    Sérgio

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    1. Tens que vir um dia destes. Acho que vais gostar ... e esse fenómeno estranho é comum a todos os corredores ;)
      Aquele abraco

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    2. Ando mesmo a pensar nisso, qualquer dia tenho de ir ai correr

      Abraço

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