Depois de Sicó estive a repensar
a minha vida nestas coisas das corridas. Gosto muito destas aventuras de 3 dígitos
e até acabei esta com alguma “facilidade”, mesmo com todos os contratempos e
sem o treino mínimo (isto na minha opinião).
Mas será que vale a pena fazê-lo
desta forma? Pois não sei … fazer apenas por fazer não faz sentido, tenho que
ter uma motivação e acima de tudo, tenho que ter tempo para me preparar
minimamente a nível físico.
E isso é um problema com a minha
vida actual. Tenho andado a viajar bastante a nível profissional e a tendência
será para manter nos próximos meses … imaginem estar fora de 2ª de madrugada a
6ª, e no sábado ou no domingo (ou em ambos os dois) me por a andar para o meio
dos montes durante horas a fio para treinar… antes da Sara até era fácil,
porque a Dora alinhava nestes treinos … agora é diferente. Não dá …
Por isso, nos próximos meses
decidi dedicar-me a objectivos mais comedidos, que “gastam” muito menos uma
coisa preciosa chamado de tempo … o que não quer dizer que sejam mais fáceis.
Até pelo contrário … vão exigir muita motivação e disciplina … e para isso
voltei a procurar ajuda … ao fim de quase 2 anos, volto a ter quem me esteja a
orientar. Não é que eu precise de motivação e vontade para calçar as sapatilhas
e ir correr, mas assim haverá uma coisa chamada de compromisso … e isso pode
fazer toda a diferença.
Estou há duas semanas a treinar
para atacar uns objectivos em estrada durante este ano… o plano está adaptado a
quem tem o tempo contado, e embora seja bastante parecido com o que eu já
conheço a nível estrutural, tem as suas diferenças em relação ao que venho a
fazer estes anos todos. Menos tempo a correr, mais intensidade … um plano
adaptado à minha disponibilidade.
Agora é confiar e fazer por acontecer … nos próximos tempos conto mais sobre estes meus objectivos …
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