Correu muito bem a Maratona do Porto deste ano, a mim,
aos meus amigos e à grande maioria dos que nela participaram.
Este ano quebrei algumas tradições de que gosto muito. Para mim a Maratona do Porto começa no sábado antes com aquela rotina de ir levantar o dorsal à Alfândega, participar na Pasta Party* e rever muitos amigos das corridas por ali. A tradição mantive-a embora em parte um pouco contra a minha vontade.
Este ano quebrei algumas tradições de que gosto muito. Para mim a Maratona do Porto começa no sábado antes com aquela rotina de ir levantar o dorsal à Alfândega, participar na Pasta Party* e rever muitos amigos das corridas por ali. A tradição mantive-a embora em parte um pouco contra a minha vontade.
Para começar, da malta do CAL/Pernetas, apenas eu fui à
hora habitual. Todos os outros ou foram no dia anterior ou só de tarde. Fui
“adoptado” pelos Montemorrows ou lá como se chamam com quem me sinto em casa –
vá-se lá saber porquê J … mas senti a
falta da minha família Perneta – meninos e meninas – em 2019 retomamos a
tradição J
gente boa … que dizer, alguns, poucos … quase nenhum
o raio da "pikinita"
*Pasta Party – este ano a organização decidiu fazer-se
cobrar pela já famosa pasta party – 3 € a cada participante na Maratona. Quando
soube fiquei revoltado – participo nesta prova há 8 anos consecutivos e não
gosto de ver estes “cortes” que aos poucos e poucos vão acontecendo nesta
prova. Os mais antigos lembram-se da garrafinha de vinho do Porto. Que
saudades!!! Quanto à Pasta Party estava decidido – não compactuo com isto. Como
em casa!!!
Mas comi por lá L (isto é que se
chama coerência) – como sempre a ala feminina dos Montemorrows ou lá como se
chamam dão-me a volta em dois tempos … sou um Banana, eu sei L
no dia seguinte levei uma abada … com todo o gosto diga-se :)
depois de almoço fui assistir a uma bela palestra de um amigo … estiveste muito bem João
E quebrou-se uma bonita tradição tb ao jantar … nos
últimos 4 anos organizei sempre um jantar em minha casa onde juntava os meus
amigos dos blogues que vinham ao Porto correr a Maratona. Este ano com a falta
de tempo dos últimos meses foi algo que me escapou. A retomar para o ano J
achei que podia dar uma energia extra para o dia seguinte …
E pronto … chegou o dia M, o dia da minha 8º participação consecutiva na Maratona do Porto, a prova rainha que junta todos os anos um enorme leque de malta conhecida de todas as vertentes da corrida em Portugal. Uma festa que eu adoro e a que não vou faltar enquanto puder.
Estive sempre muito tranquilo com esta edição – porque
estava sem objectivos de tempo, queria apenas fazer tudo a correr. E porque me
sentia confiante, depois de 5 semanas seguidas a treinar sem qualquer mazela, a
sentir-me cada vez melhor. Que pena não ter acontecido uns 2 meses antes J … quer dizer, estava sem objectivos até há umas duas
semanas atrás. Num treino ali pela marginal do Douro o Jorge tinha-me
confessado que gostaria de fazer 3h45. “Vou contigo” saiu-me espontaneamente. E
prontos … já tinha objectivo. Tentar ajudar o Jorge a chegar à meta em 3h45!!!
Acordei ansioso … estive sempre muito tranquilo até à
hora de acordar. Maratona é sempre Maratona!!! Mas passou relativamente rápido
… a primeira coisa que fiz foi espreitar pela janela o tempo que fazia. A
estrada estava seca … ainda não tinha chovido!!!
As previsões apontavam para chuva durante o dia todo, mas divergiam na hora de uns sites para outros. Uns apontavam para chuva a partir do meio da manhã, outros que chovia já logo desde a primeira hora da Maratona. Eu gosto de correr à chuva, e achava que o tempo que se previa iria ajudar na Maratona o que se veio a concretizar com a quantidade de recordes batidos pela malta que participou. Só não queria que chovesse antes da partida o que iria ser desagradável.
á última decidi-me por estas … depois dos Caminhos do Tejo, Caminhos de Santiago, Maratona de Berlim achei que a Maratona do Porto seria uma despedida em beleza mais que merecida
As previsões apontavam para chuva durante o dia todo, mas divergiam na hora de uns sites para outros. Uns apontavam para chuva a partir do meio da manhã, outros que chovia já logo desde a primeira hora da Maratona. Eu gosto de correr à chuva, e achava que o tempo que se previa iria ajudar na Maratona o que se veio a concretizar com a quantidade de recordes batidos pela malta que participou. Só não queria que chovesse antes da partida o que iria ser desagradável.
pelo sim pelo não fui comprar o equipamento necessário … Perneta sempre à frente …
S.Pedro foi amigo … apesar de alguns chuviscos de aviso
do que iria vir mais tarde, até à partida o tempo aguentou-se bem. Não nos
podemos queixar.
E ali estava a pernetada toda no bloco de partida C – com as brincadeiras de sempre não há tempo sequer para pensar no que nos espera o que é excelente.
E partida …
falta a Ana Paula que como sempre não quer ficar na foto …
E ali estava a pernetada toda no bloco de partida C – com as brincadeiras de sempre não há tempo sequer para pensar no que nos espera o que é excelente.
3 Pernetas ...
quaaaatroooo….
Seteeeeee … estão todos, incluindo o Paulo que foi à caminhada da Family Race e já agora … apresentamo-vos a Ana Paula ...
E partida …
O percurso é mais do que conhecido … novidade para mim
este ano foi ter partido tanto de trás o que fez com que fosse enfiado como
sempre numa multidão mas a ritmos inferiores ao que pretendíamos. Sem stress …
que estas provas são longas. Aproveitando a ciclovia da subida da Avenida da
Boavista começamos (não sei se repararam mas isto é a dois) a passar os balões
… primeiro o das 4.45h … depois o das 4.30h.
Onde anda o raio da minha “pikinita” … a Dora ainda há
poucos dias estava na dúvida se participava ou não. Não se sentia confiante, os
treinos não corriam bem e havia ali uma dorzita num gémeo que andava a
incomodar bastante – mas lá arranjou forma de se motivar a participar através de
uma companhia – a ideia era seguir no balão das 4h30 … como cada um seguiu o
seu caminho logo de manhã com a respectivas equipas nunca mais a vi. Ia atento
porque sabia que ia à minha frente mas não a vi … “deu uma doidice qualquer à
mulher e já deve ir longe” … o Jorge
ria-se J
Não demoramos muito a chegar à média que precisávamos para
as 3.45h que era de 5,20m/km. Mas era preciso baixar mais um pouco para as
poucas centenas de metros que dá sempre a mais e tb como margem para os km
finais. Não era fácil pelo pelotão compacto que se esgueirava pelas ruas
estreitas antes de voltar à zona da Anémona. Trava, arranca, trava, arranca …
Quando viramos para o porto de Leixões a média já andava nos 5,13m/km e estabilizou-se o ritmo. O pelotão ainda estava compacto mas já andava mais no “nosso” ritmo. Ida ao fundo da linha de metro em Matosinhos, já se vê as primeiras caras conhecidas do outro lado, os balões da malta mais rápida (um dia gostava de ir no encalce do das 3h) … já tínhamos passado os das 4h … o próximo era o nosso, mas levava uma vantagem grande fruto dos mais de 3min que levamos na partida para passar o pórtico.
Quando viramos para o porto de Leixões a média já andava nos 5,13m/km e estabilizou-se o ritmo. O pelotão ainda estava compacto mas já andava mais no “nosso” ritmo. Ida ao fundo da linha de metro em Matosinhos, já se vê as primeiras caras conhecidas do outro lado, os balões da malta mais rápida (um dia gostava de ir no encalce do das 3h) … já tínhamos passado os das 4h … o próximo era o nosso, mas levava uma vantagem grande fruto dos mais de 3min que levamos na partida para passar o pórtico.
Os meus olhos continuavam a olhar para o outro lado à
procura da “Pikinita” mas nada … que raios, não pode ir muito mais à frente que
isto J … e a cada conhecido que via, lá
tinha que mandar o meu bitaite – isto foi um constante, tem que ser. Retorno em
Matosinhos … e pouco depois lá vinha a moça a comandar o balão das 4h30, toda
sorridente … parece bem. Fixe. Fiquei mais descansado J
10km em ca.53min … excelente. Vamos bem … também mal
seria J … quem tb vinha bem eram todos os calenses
pernetas desta prova, quando digo bem refiro-me tb à boa disposição … os “incentivos”
habituais que nosso caso é mais “bota abaixo”JJJ … uma festa J
Passamos a placa dos 11km e resisti à tentação de parar
para a foto da praxe – havia um objectivo a cumprir. Mas alguém haveria de
tratar do assunto.
Outra coisa que não fiz, foi parar para “mudar a água às azeitonas” … desde o primeiro metro que venho com vontade, umas vezes mais outras menos. A esperança é que passe como acontece muitas vezes, ou então que arranje um arbusto a jeito e decido na hora … não quero deixar o Jorge porque depois para recuperar o ritmo é complicado. Vamos mais rápidos, às vezes até abaixo dos 5m/km e temos de refrear os ânimos para não exagerar.
nem sei se hei-de rir ou chorar … adoro
Outra coisa que não fiz, foi parar para “mudar a água às azeitonas” … desde o primeiro metro que venho com vontade, umas vezes mais outras menos. A esperança é que passe como acontece muitas vezes, ou então que arranje um arbusto a jeito e decido na hora … não quero deixar o Jorge porque depois para recuperar o ritmo é complicado. Vamos mais rápidos, às vezes até abaixo dos 5m/km e temos de refrear os ânimos para não exagerar.
No Castelo do Queijo a separação da malta da Family Race
e pouco depois entramos na marginal do Douro, Ponte Arrábida, Alfandega e
chegamos à Ribeira … 20km feitos. Tudo bem nesta altura. 10km mais rápidos em
52min. Vamos até Gaia? Oupas …
Mil cuidados a descer para a Ribeira … piso em pedra molhada, parece escorregadio. Corre tudo bem … siga para a Ponte D.Luis … espectáculo, cheio de gente a fazer barulho, a incentivar … as pernas ganham força e nem damos pela subida para chegar ao tabuleiro inferior. No meio da multidão tenho direito a claque … do outro lado reconheço o João Moreira, o Jorge e sei que estavam com mais gente … retribuí da forma possível … obrigado, sorrisos e acenos quando dava J …
Mil cuidados a descer para a Ribeira … piso em pedra molhada, parece escorregadio. Corre tudo bem … siga para a Ponte D.Luis … espectáculo, cheio de gente a fazer barulho, a incentivar … as pernas ganham força e nem damos pela subida para chegar ao tabuleiro inferior. No meio da multidão tenho direito a claque … do outro lado reconheço o João Moreira, o Jorge e sei que estavam com mais gente … retribuí da forma possível … obrigado, sorrisos e acenos quando dava J …
Aliás … se há coisa que eu não me posso queixar de forma
nenhuma é de apoio durante as provas, de malta que conheço pessoalmente,
estejam a correr ou da parte de fora, mas também de muitos desconhecidos que reconhecem
a minha fronha deste tasquinho ou dos Trilhos dos Pernetas. A referência aos
11km da Maratona de Roma continuam bem vivas e eu gosto tanto J … aproveito para agradecer a todos, e a pedir desculpa
caso tenha deixado alguém sem retribuir – se assim foi foi porque não me
apercebi. Tento sempre retribuir de alguma forma, aliás, faço questão de agradecer
aos desconhecidos que nos batem palmas durante o percurso … lógico que não a
todos porque se não não fazia outra coisa, mas sempre que possível tento
faze-lo J
Estávamos do lado de Gaia a passar a meia Maratona .. aprox.1h51
… excelente. Já noto algum peso nas pernas mas nada de alarmante. O Jorge tb já
me parece algo desgastado mas faz parte deste jogo. Mantivemos o ritmo em
direcção à Afurada … continuavamos a conversar de vez em quando o que era bom
sinal. Novamente muita gente de frente … fico feliz por ver alguns amigos
dentro dos objectivos bem ambiciosos que tinham para esta prova, como o
Paulinho e o João Sousa … ainda retribuíam os incentivos – bom sinal J
Retorno na Afurada … vamos ao próximo no Freixo … oupas.
Agora vemos quem vem atrás de nós e dá para ver como vão os restantes amigos.
Zé Moreira vem muito bem à frente do balão das 4h. A poucos metros desse mesmo
balão das 4h surpresa das surpresas … o Bruno!!! Fonix … este moço decidiu
correr a Maratona um dia antes, com meia dúzia de corridas nos últimos meses –
a companhia do Badolas dá nisto J … e a “Pikinita”
… lá vem ela toda sorridente como (quase) sempre … 24km e bem … excelente … uma
guerreira esta moça J … agora
procurava ver a Ana Castro, única atleta feminina do CAL a participar na
Maratona e que era uma estreia … ali vem ela … “atão Ana???” … “tá difícil!!!” …
mas com boa cara J
Com este jogo do andar a ver quem conheço do outro lado,
mandar e receber bitaites os km vão passando e voltamos ao Cais de Gaia. Mesmo
à entrada as famílias do Zé e do Bruno. Ana, Samanta e canalhada nunca falham …
high-fives e sigaaaa …
Cá está o Adamastor … aquela filha da mãe da subidinha
para o tabuleiro inferior da Ponte D.Luis … hoje faz-se bem … o Jorge pareceu-me com
mais dificuldades … mas rapidamente recuperou. Á saída da ponte mais uma
injecção de adrenalina com um público entusiástico … mais uma vez João, Jorge e
resto da malta (obrigado) … siga para o último retorno no Freixo … não foi
fácil para o Jorge manter o ritmo … mas conseguiu …. 30km … estes últimos 10 em
53m … excelente. E ali está ele … o último retorno. Agora é “só” ir até à meta …
começa a Maratona J
O Jorge já vai pálido … mas cheio de força de vontade vamos
conseguindo manter o ritmo. Novamente o público fantástico da ponte … túnel da
Ribeira … este ano vejo tudo, as placas para nos dar força, as tv’s passam
imagens da Maratona de Berlim, o público dentro do túnel a aproveitar os ecos
para fazer barulho ensurdecedor … muito bom…. E está a tocar Queen … vem-me à
memória o “Bohemian Rapsody” que estreou no cinema esta semana … fui ver a
antestreia com a Dora na 4ª feira e adorei. É espectacular!! Vão ver … conselho
de amigo.
Por falar em Dora não a vi neste retorno … como estará? Espero
que continue bem. Ela safa-se, o raio da “pikinita” J
Á saída do túnel vindo de trás de mim “Caaarlosss” … olho
para trás … é a Lígia do Sporting Clube de Espinho, tínhamos passado por ela e
não a reconheci. Tinha-a conhecido há umas semanas atrás na Espinho Beach Run,
veio dizer-me que acompanhava o PK e que gostava … tem que haver gostos para
tudo J .. e ali estava ela a estrear-se na
Maratona em excelente “estado” para aquela altura da prova. Juntou-se a nós mais ou menos a
partir da Alfandega … e fomos uma bela ajuda uns para os outros
para aqueles intermináveis 3 ou 4 km até à Foz …
Na subidinha para a Avenida Brasil ela foi-se embora,
ganhou ali uns 100m e assim se manteve. O Jorge estava pálido ... a fazer das
tripas coração para não baixar o ritmo … em grande mesmo. Compreendo tão bem
aquela luta!!!
Avenida Brasil … é interminável nesta altura. Ao ritmo
que vamos já há muitos km que é um ultrapassar constante de pessoal que vai
mesmo em grandes dificuldades. Olho mais uma vez para o Jorge e está tão branco
… “então? E o Benfica … fodaice, só soube quando cheguei a casa na 6ª feira?” …
esboçou um sorriso, disse qualquer coisa mas não deu seguimento à conversa.
Pronto … vou deixa-lo sossegado J
Ali a uns 300m à nossa frente ia o balão das 3h45 … de
repente diz o Jorge “vamos apanhar o balão” … J … ah valente
!!!!
E apanhamos mesmo, ali por volta do km 40. Faltavam 2 …
estava feito. Pelas minhas contas íamos chegar no minuto 43… quando entramos no
km 41 disse “vamos tentar o 42?? … era um nr.bonito” … houve uma aceleradela
imediata mas não durou muito, já não havia energia para muito mais.
Anémona … faltam uns 400m, a maior parte a subir … começa
a chover … é para ser épico. O ritmo não baixa … curva e contra curva … olha a
meta … conseguimos, fantástico …
Estava super feliz, por mim, tinha feito uma Maratona
sempre a correr, sempre bem. Nunca me faltou energia, falta pernas
naturalmente … são já 2 anos de muitas lesões e treinos intermitentes. E mais
feliz ainda pelo Jorge … que enorme Maratona ele fez … lutou até à última e
conseguiu tirar muitos minutos ao recorde dele …
Jorge com a faca nos dentes … valente…
bem bom :)
Fartei-me de rir no fim … eles estava tão mas tão
desorientado … chovia a potes, ainda fomos buscar a bela da cerveja mas não
havia vontade. Bebeu-se metade e o resto ficou. Ali tb estava a Ligia toda
feliz e com razão pelos 3h45 da sua primeira Maratona (fantástico). Cá fora o Joel
que nos tinha vindo ver chegar, mesmo com dilúvio. Só amigos.
Chovia tanto que não havia como ficar por ali a confraternizar.
Vamos embora!!! Pelas minhas contas tinha pouco mais de 30m para ir ao carro
trocar de roupa e ver a Dora a chegar. O carro estava a 1km … cheguei lá com chuva
ininterrupta, encharcado até aos ossos e a tremer como varas verdes de tanto
frio. Mudar de roupa dentro do carro foi uma aventura … com as pernas feitas
num oito a tirar a roupa toda e a vestir uma mais quentinha … que riso J … levei o carro para mais perto da meta com medo de
chegar atrasado à chegada da Dora. O Joel sossegou-me … seguindo
na aplicação conseguiu dizer-me que a Dora estava a 10min da meta, com hora
prevista para as 13.27m … “pikinita” brava J
À chegada ao Queimódromo vejo o Zé e o Bruno … o Zé de
sorriso rasgado (recorde pessoal, marca anterior melhorada em 3min) e um Bruno
super bem disposto (4h11m sem treinar … ta que pareu). São estas coisas que me
enchem a alma J
“Falta um minuto” diz o Joel … coloquei-me a jeito no
último cotovelo antes da meta. Continuava a chover para caraças. Se der, corto
a meta com a “Pikinita” … não tardou ali vinha ela … sorriso estampado no rosto
a subir para a meta … feliz da vida … vinha com a Alice, a companheira de
viagem nesta aventura … não entrei no relvado … este momento era delas J
O que aconteceu depois é vergonhoso. Fui com o Joel para a zona onde os atletas saem depois de acabar a prova. As filas para levantar as mochilas entregues antes da prova eram imensas. Que grande confusão. As pessoas à chuva, ao vento, cheias de frio … confusão geral. Pessoas a tremer, a entrar em hipotermia … vi estranhos a abraçar-se uns aos outros para tentarem manter-se quentes. Muito mau mesmo!!! É imperativo que a organização olhe para isto de forma a corrigir de futuro … olhando às condições foi uma falha muito grave para uma organização de excelência quase em tudo. Não sei o que se terá passado mas teve gente 1h30 à espera para receber os seus pertences. No caso da Dora que tinha entregue mochila demorou uns 25m, o suficiente para ficar novamente todo molhado e cheio de frio. Eu, de calças grossas, meias e cuecas secas, camisola e casado de fato de treino – nem imagino o que sofreu aquela malta ali, com o pouco equipamento da corrida no corpo. Desumano.
muitos parabéns meninas … pela Maratona e pela forma como a correram
O que aconteceu depois é vergonhoso. Fui com o Joel para a zona onde os atletas saem depois de acabar a prova. As filas para levantar as mochilas entregues antes da prova eram imensas. Que grande confusão. As pessoas à chuva, ao vento, cheias de frio … confusão geral. Pessoas a tremer, a entrar em hipotermia … vi estranhos a abraçar-se uns aos outros para tentarem manter-se quentes. Muito mau mesmo!!! É imperativo que a organização olhe para isto de forma a corrigir de futuro … olhando às condições foi uma falha muito grave para uma organização de excelência quase em tudo. Não sei o que se terá passado mas teve gente 1h30 à espera para receber os seus pertences. No caso da Dora que tinha entregue mochila demorou uns 25m, o suficiente para ficar novamente todo molhado e cheio de frio. Eu, de calças grossas, meias e cuecas secas, camisola e casado de fato de treino – nem imagino o que sofreu aquela malta ali, com o pouco equipamento da corrida no corpo. Desumano.
O banho quente em casa soube como o cortar de uma meta
numa Maratona!!! J
Tenho mais uma no currículo! A 8ª seguida no Porto, a 12ª
na minha carreira de atleta do pelotão. Adorei mais uma vez e para o ano cá
estarei novamente.
Parabéns a todos os que acabaram, aos que desta vez por
algum azar não conseguiram é levantar a cabeça e para o ano tentar novamente. Muito orgulhoso e feliz pelas marcas que os meus amigos
conseguiram – tantos recordes pessoais. Estive com especial atenção aos meus
amigos de clube – grande Jorge, grande Zé e fantástica estreia da Ana Paula… enorme
Bruno e Serafim. Os Montemorrows ou lá como se chamam estiveram igualmente em
grande … Paula, Raquel (que voo moça), Ana (outro voo) e Ricardo com RP’s …
Paulinho com grande tempo, o Pedro que fez 1h menos que no ano anterior e Rui Taveira (da próxima corre melhor) J … uma palavrinha para um “miúdo” que é um lutador nato …
o João Sousa … na estreia atirou-se às 3h como um dragão, fez 3h09 e juntou uma
aprendizagem muito grande à bagagem dele - na Maratona é preciso alguma
experiência … o sub-3h é uma questão de tempo.
E por fim claro muito orgulhoso e feliz pela minha “pikinita”
… é de uma raça que só visto. O sorriso com que anda estampado na cara desde ontem diz tudo!!!
Estou com ganas de fazer uma Maratona “a sério” … para
isso preciso que as lesões andem longe de mim. Isso quer dizer que tenho que
ter juízo e um bocadinho de sorte. Quem sabe não arranjo uma Maratona para
inicio do ano J … agora venham
as São Silvestres para ganhar ritmo J
Muitos parabéns a todos e em especial a ti e Dora. Grande casal de campeões! :)
ResponderExcluirFoi um prazer ver a vossa certinha evolução metro a metro pela app!
Quanto à questão do guarda-roupa, a organização deu a cara, reconheceu o problema e a garantia que não se repetirá. Nada como reconhecer as falhas, o que só está ao alcance de quem é verdadeiro profissional.
Venha uma Maratona "a sério" segundo as tuas palavras :)
Grande abraço, beijinhos à Dora e muito obrigado pela referência que fizeste :)
Obrigado João. Já vi o post do Jorge Teixeira e partilhei. Foi pena este episódio mas tenho a certeza que serviu para nunca mais voltar a acontecer. Se continuar a evoluir assim pode ser que tente em final de Janeiro se a vida me permitir.
ResponderExcluirE não tens nada que agradecer … estiveste muito bem, e foi mais do que merecido seres reconhecido pela trabalho que fazes pela comunidade corredora.
Grande abraço
Grande Carlos! Sempre um prazer encontrar-te pelas ruas do Porto! No final nem tinha percebido bem, mas estavas com cara de pânico quando me perguntaste se eu ia levantar coisas ao bengaleiro. Depois entendi porquê! Mereces voltar a fazer uma maratona a sério, mas fazer uma neste espírito mostra bem o tipo de companheiro que és.
ResponderExcluirP.S: Estive com um "Montemorrow ou lá como se chamam" ao almoço. Já te respondo no meu tasco sobre isso. :P
Obrigado Nuno. A verdade é que a situação junto ao bengaleiro era inimaginável. Mas pronto .. tiveste sorte ;)
ExcluirAquele abraço e vemo-nos por aí
Olá Carlos.
ResponderExcluirObrigada pelo apoio nos últimos kms, foste excepcional, psicologicamente fizeste-me um bem enorme. E obrigada por me teres aturado um pouquinho no final (estava completamente elétrica de tanta alegria). Adorei tanto tanto tanto, que para o ano quero correr mais uma maratona, e digo isto ainda a sentir as pernas feitas num oito. :D
Eu fui uma das que também estiveram na fila do guarda-roupa, horrível, tudo a bater o dente… E a quantidade de sacos que estavam fora da tenda à chuva??!! Muitos não devem ter tido roupa seca para vestir no fim. Para mim foi o único ponto negativo daquele dia fenomenal.
Para chegar ao edifício dos banhos demorei uma eternidade, tinha tanto tanto frio que perdi a sensibilidade nas mãos. Foi um inferno para me conseguir despir, mas depois aquela água quentinha soube-me pela vida e fiquei como nova para a almoçarada… ainda tinha pilhas para gastar :D
Beijinhos e muito obrigada.
Lígia
Olá Ligia … aqueles km juntos foi bom para todos. Uma das "manhas" neste tipo de provas é arranjar formas de nos distrairmos e na conversa e na brincadeira lá o conseguimos por alguns valiosos km. Estás muito de parabéns, pela primeira Maratona e pela forma como a correste … tempo canhão :)
ExcluirA organização já veio pedir desculpas pela situação dos guarda-roupas … foi terrivel mas já passou - e podes ter a certeza que não volta a acontecer.
Boa recuperação e pode ser que a gente se veja em Aveiro daqui a uns dias :)
Beijinhos
P.S. e obrigado por acompanhares o tasco e pelo comentário
Hummmm... São Silvestre de Aveiro, dia 1 de Dezembro? ;)
ExcluirQuem sabe, quem sabe … dia 1 vou corre a Aveiro ;)
ExcluirParabéns por mais uma!
ResponderExcluirPor a teres feitos e como a fizeste, a ajudar um colega/amigo e pelos vistos com alegria estampada na cara!
Eu até gosto da chuva, o que chateia é a logística posterior de troca de roupa e pelos visto foi o que aconteceu.
Ainda me lembro, na primeira meia-maratona, trocar de roupa à porta dos Jerónimos :)
Mais uma vez, parabéns a ti, ao Jorge, à Dora, ao ...e ao ...:)
Aos que terminaram e aos que tentaram.
Abraço
Obrigado … este tempo beneficiou todos durante a prova … e no fim foram danos colaterais que facilmente se esquecem.
ExcluirAquele abraço
Grande Perneta! Ainda fizeste uma excelente maratona! Arrisco dizer que estás afinadinho para Sevilha :) Entretanto, depois de ler 50 relatos de maratona, já decidi que para o ano vou ao Porto! Jantar na casa do Carlos?? :)
ResponderExcluirSim, fiz … senti-me bem e se me dissessem que esta afinal tinha 50km acho que conseguia seguir viagem :)
ExcluirOupas … anda … que lá por a tradição lá em casa ter sido interrompida, não quer dizer que para o ano não volte em força :)
Parabéns por "mais uma para o currículo!"
ResponderExcluirPara o ano, se a vida me permitir, também lá estarei, na Maratona pois claro, que isto dos 15 km é muito giro, mas...não é a mesma coisa!
Vamos nessa Vanessa!!! Para o ano lá estaremos!!
ExcluirMuitos parabéns, mais uma vez! Faltava vir ler mais um dos teus relatos :) Que grande prova! Tu pões as coisas de uma maneira, que até parece que uma Maratona é fácil! Uma festa é, com certeza, se a malta te tiver por perto :) Parabéns também pelo que fizeste pelo teu amigo! É daquelas coisas que não tem mesmo preço...
ResponderExcluirQue as mazelas se mantenham bem longe e que faças mais para o ano :)
Obrigado!!! Uma Maratona nunca é fácil, mas podemos torna-la um bocadinho mais fácil se a encararmos de uma forma mais "descontraída", respeitando mas não sobre valorizando algo que para nós é secundário (embora muitas vezes achemos que não, e por mim falo). Aprendi isso com o tempo … a desistência em Roma na famosa Maratona dos 11km foi uma enorme experiência para a vida de corredor. Para o ano lá estarei para a 9ª
ExcluirBeijinhos