Antes
da Prova
Vou
dar 2 voltas …
Era
este o meu objectivo quando me candidatei há uns meses atrás para as Voltas do Impossível.
Como é óbvio, acabar o desafio estava completamente fora de órbitra para alguém
com a minha capacidade (nem sei se haverá alguém capaz de o fazer algum dia), já
3 voltas da chamada “Fun Race” dentro das 9h estipuladas era algo para mim impossível
… até diria que talvez mais depressa ganhe um Euromilhões (mesmo sem jogar) do
que completo uma voltinha que seja em 3 horas (que é a média que necessitas
para completar o desafio e o teu nome ficar gravado na pedra).
Mas
nem sempre as coisas são como planeamos e nestas últimas semanas a minha vida
tem sido uma correria ainda mais desenfreada do que habitual, fruto de mudanças
a nível laboral e tudo o que isso está a implicar. Mudanças boas (espero eu)
mas que tem o seu preço, especialmente nesta fase inicial. E não, isto não serve de desculpa para nada.
Depois
confundi a data da prova, pensava que era no Domingo e só há
poucos dias me apercebi que afinal era no sábado … enfim. Isto levou a que me
tivesse que reorganizar com especial enfoque em ter que no sábado ir buscar as
minhas miúdas o mais tardar às 19h. Não há problema … dá para fazer as tais 2 voltas
a não ser que o Moutinho se lembre de tocar a sineta demasiado perto do meio-dia
para dar início ao evento.
Saí do escritório na 6ª feira às 17h em ponto, directo para casa … de véspera tinha preparado tudo o que era equipamento. Faltavam os comes e bebes para abastecimentos, pequeno-almoço e almoço que teria que preparar na hora para ir o mais fresco possível. Apostei em sandochas, wraps, cervejinhas e Coca-Colas, batatas fritas, barras energéticas e uns géis, além de água com fartura como é evidente – isto porque as previsões apontavam para tempo quente e eu não fazia a mínima ideia se no percurso teria pontos de água, se haveria algum tasco nas aldeias por onde iriamos passar ou mesmo em Rio de Frades onde era a base das Voltas do Impossível. A prova era em autonomia total e como é habitual comigo mais vale prevenir do que remediar.
Eram
19h30 e estava a chegar ao Restaurante 360 para me encontrar com mais uns Pernetas
… havia um sorteio para realizar. Sorteio em directo no FB, uma Francesinha engolida
à pressa regada com 3 fininhos. Passava ligeiramente das 21h quando os deixei e
segui sozinho até Rio de Frades … 1 hora de caminho, 40 minutos fáceis que
passaram depressa porque fui o tempo quase todo na conversa ao telefone com a
minha Pikinita. Os outros 20min de Arouca a Rio de Frades já não foi bem assim …
estradas estreitas, curvas e contra-curvas, serra acima e serra abaixo numa escuridão
total.
Em
Rio de Frades foi arranjar sítio onde estacionar e ir levantar o dorsal … o
caminho do rio até à parte de cima da aldeia onde se situava o AL onde iríamos entregar a cerveja e a matricula em troca do dorsal já mostrava um
pouco do que ia ter na ementa no dia a seguir. Uma subida bem inclinada por um trilho
cheio de pedras e pedregulhos … nem levantar o dorsal é fácil carlhes 😉
Lá
estava o Moutinho, imponente … aquela voz forte já a vinha a ouvir ao longe. Estão
a ver aquelas pessoas, que quando estão perto delas se sente assim um respeito, uma admiração fora do normal? É o caso … também estava lá a Flor, sempre
simpática comigo … fizeram-me logo sentir em casa. Já era tarde mas ainda deu
para ver algumas caras conhecidas, o João Oliveira, a Alice, a Sãozita, o
Martins, o Ricardo, o Bruno Macedo e a Andreia entre outros.
Uns
poucos dedos de conversa, umas fotos para posteridade e toca a voltar para
baixo. Estava na hora de dormir. E por falar nisso … dormir era no carro,
bancos rebatidos, colchão, almofada e siga que se faz tarde. Adormeci rápido,
estava cansado … acho que o meu último pensamento foi de pedir que o Moutinho
não se lembrasse de tocar o sino durante a noite … não queria ir para o meio da
Serra da Freita no escuro. Nesta prova não sabes a que horas partes, é o Moutinho que decide e isso pode ser entre a meia-noite e o meio dia.
Eram
5h50 quando o Moutinho tocou o sino … já estava acordado porque tinha o meu carro
mesmo junto à partida e os carros da organização me tinham acordado uns minutos
antes. Já havia luz do dia .. estava fresco ali junto ao rio … porreiro páh … 1
hora para a partida.
Tomar
pequeno-almoço, equipar nas calmas, preparar a mochila … tem um tasquinho
aberto …”tem café?” … maravilha … ainda deu para dois dedos de conversa com
mais alguns conhecidos, o Leandro, o meu vizinho Porfírio, mais uma fotos e já
estava na hora … eram 6h50 quando o Moutinho devidamente vestido à época
acendeu a lamparina para dar inicio à jornada e eu encarnei num Pilha dos meados do século passado e coloquei os pés ao caminho para contrabandear volfrâmio
pela inóspita e dura mas maravilhosa serra da Freita. Venham comigo …
A
Prova
Ali
ia eu, no fim do pelotão como sempre, a inspirar bem fundo e a expirar forte com
a esperança que o nervosinho miudinho que estava a sentir fosse à vidinha dele.
Nunca tinha estado nervoso com a prova até há dois dias atrás … não é habitual
ficar assim, talvez por ir para um terreno que definitivamente não é a minha
praia, conheço um pouco da Freita e conheço um pouco do Moutinho … as duas
coisas juntas é dureza garantida e preocupa-me as partes mais técnicas por
causa do meu velho problema, o meu joelho direito. Mas ao mesmo tempo sinto-me privilegiado
por poder estar ali e entusiasmado e curioso pelo desafio porque adoro provas diferentes.
O
nervosismo passa ao fim de um minuto, mal entramos no mesmo trilho a subir que
ontem à noite tinha feito para ir levantar o dorsal. Tenho é que me concentrar
onde colocar os pés … vai ser isto grande parte do tempo. Oupas, tenho 2 voltas
para dar …
Saímos
de Rio de Frades, sempre a subir … os primeiros 5km serão assim, ziguezagueando
serra acima para vencer o primeiro pico e conquistar a primeira caixa … a verdadeira
Freita mostra-se logo de início, bruta, exposta mas linda e à medida que subimos,
muda o angulo de visão mas mantêm-se o quadro. Do nosso lado direito, numa cota abaixo da que nós estamos, um manto de nevoeiro a encobrir um vale dá aquele toque místico à coisa … maravilhoso.
Além
do termos que vencer as dificuldades do percurso navegando exclusivamente por GPS
tínhamos que passar em 14 caixas ao longo do caminho e retirar em cada uma a
guia com o nosso número de dorsal para servir de prova em como não atalhamos
caminho. A falha de uma guia dava direito a desclassificação. Já suava em bica …
embora o sol ainda estivesse timidamente escondido fazia calor que aliado ao
esforço já fazia mossa da grossa. Levava 2 ltr de água comigo – agora já só
tinha 1,5 ltr. Além da inclinação o terreno não era fácil … pedra e mais pedra,
irregular … de vez em quando metia um trote. Tinha as contas feitas de cabeça …
primeira volta em 4h-4h15 para depois estar descansado na segunda volta. Afinal
só tenho que estar em Canedo às 19h. A média necessária era de 12min/km … cheguei
à primeira caixa um bom bocado abaixo disso.
Depois
de um planalto onde deu para correr um pouco voltaram as subidas … a minha preocupação
em não falhar nenhuma caixa desvaneceu. Estavam muito bem sinalizadas e todas
no caminho. Fizemos a “auto-estrada” que nos levaria a Terbilhão, primeiro às
levadas – zona técnica e perigosa, com um troço em que tive que andar agarrado a
cabos garimpados nas rochas e depois até à Capela no alto. Na zona das levadas
fiquei sozinho … ninguém é tão lento como eu em zonas técnicas … e perdi-me
pela primeira vez. Em vez de ir atento ao track deslumbrei-me com as casas de pedra
da aldeia e um espigueiro e prontos .. era ver-me nas fotografias abstraído da
prova … fui “acordado” por um cão preto de médio porte, solto e muito assanhado
a mostrar-me os dentes … bem ditos bastões … ele ainda chegou perto mas depois
percebeu que a coisa para ele tb não iria correr bem e fugiu. Olhei para o
relógio e apercebi-me que estava fora de percurso … toca a subir tudo
novamente.
Há
males que vem por bem e devido ao engano conheci um novo companheiro do qual
não me lembro do nome, mas sei que era de Cantanhede e organiza por lá uma
prova que decorreria no dia seguinte. Por isso só ia dar uma volta, tinha
trabalho por fazer. Eu não … eu vou dar duas voltas.
Andamos
juntos uns 2 km e voltamos a perder-nos junto a uma capela (penso que em
Cabreiros) …ainda andamos ali às voltas, juntamos a outro grupo e encontramos o
caminho.
Estes
dois enganos tinham-me custado algum tempo precioso e já estava a fugir à média
que queria fazer na primeira volta. Não sei se já tinha referido, mas eu quero
dar duas voltas.
Já
se viam as eólicas lá em cima .. ainda pequenas porque faltava subir um
bom pedaço. Acelerei um pouco o passo para recuperar tempo e deixei os
companheiros para trás. Não estava muito cansado, sentia-me bem e com energia. Pelo
caminho apanhei o Pedro Silva, moço de Abrantes com o qual iria fazer o resto
desta viagem mas ainda não sabia. Este troço foi complicado porque tínhamos que
abrir caminho por entre carqueijos maiores que eu ... fartei-me de riscar o cromado …
foi por ter lido sobre esta parte que levei perneiras, deixando apenas as coxas
desprotegidas … não serviu de grande coisa mas foi como foi. Ali no meio estava
mais uma caixa … rasguei a minha e a do Pedro … quando ele vai guardar a dele
repara que perdeu a saca onde tinha guardado as outras guias … “ajudas-me a encontrar o saco?” … é lógico que sim .. e lá voltamos para baixo. Felizmente encontrou o
saco e não muito longe … sigaaa para cima.
Chegamos
às eólicas … ponto mais alto do percurso … 1111m segundo o meu registo. São pouco mais de meia dúzia de eólicas, tenho uns 14km feitos e mais de 1000m de positivo conquistado
… agora já doí um pouco as pernas … a serpentear por entre as eólicas um
estradão em terra, lisinho … ia ser tão bom para esticar um pouco os músculos
com uma corridinha retemperadora .. pois ia, mas não vai. Não vai porque com o
Moutinho não há cá retemperar coisissima nenhuma … é à bruta … por caminhos a direito, de
eólica em eólica, terrenos incertos, pedras e calhaus para escalar, sem trilhos
vincados tu é que escolhes … mas não fujas da linha de GPS porque algures por
ali estão as caixas e se falhas estás "out" … ali está a caixa nr.9 … na 2ª volta
se calhar já não apanho as guias todas … sempre vou desistir e vou. Não preciso
delas.
A chegar à penúltima eólica um colega em sentido contrário … “viram a caixa 10?” … não a encontro, já fui lá à frente e pelo mapa deveria ser por aqui … andamos ali sem exagerar uns 15 a 20 minutos … ligou-se para a organização e tudo. Fiz o percurso direito e não falhei nenhuma, mas se ele o diz de forma tão convicta quem sou eu. Entretanto chegou mais um grupo que se juntou à procura da caixa 10. Não encontramos … que se lixe … siga …
Agora
era plano e dava para correr … uns 300m à frente lá estava a caixa 10 … pronto,
pelo menos não falhamos … eramos 6, rasgamos as guias e diz-me um “mandei um tralho
há pouco que nem é bom” … e eu penso “eu estou cheio de sorte, não dei nenhum e
quero ver se assim fica até ao fim” … a malta arranca, eu fico para trás para
tirar umas fotos … vejo-os uns 100m à minha frente e arranco a grande
velocidade para me juntar a eles … catrapuuum … tropecei numa pedra fixa e
mandei um tralho do caralho (foi só para rimar) … tive sorte que não me magoei,
ficou a doer-me a clavícula mas foi apenas um “ esticanço” … sacudi o pó,
olhei para o relógio e a média estava já bem acima dos 12min/km … ó diabo,
tenho que me despachar se quero dar as duas voltas. E desato a correr para ver
se ainda apanho o grupo antes da primeira grande descida até Candal.
A
segunda parte da primeira volta era o que eu mais temia … descidas!!! É o meu
maior problema por causa do meu “Mantorras” direito. E agora não tinha mais
tempo para gerir pelo que tinha de arriscar um pouco. A descida para Candal é em single track cheio de pedra, a
maior parte fixa mas tb com algumas soltas que não consegues distinguir. A
vegetação de ambos os lados deste trilho era no mínimo da minha altura e
evitava em muitos sítios que a pedra apanhasse sol … resultado, pedra húmida em
muitos sítios. Não demorei muito a escorregar e a mandar mais um tralho bem
perigoso, felizmente sem consequências … ganhei ainda mais receio e comecei a
descer a passo, a perder mais tempo e a pensar que afinal, se calhar, não dou
mais volta nenhuma .. fico-me por esta.
A
meio da descida apanho novamente o Pedro … afinal há gajos que descem tão bem
como eu 😊 … e acabamos por fazer o resto da
descida ao Candal juntos. Já na aldeia apanhamos o Augusto .. tinha torcido um
pé e o GPS dele tinha deixado de funcionar. Ele conhecia mais ou menos o
percurso pois já tinha feito o ano passado mas acabamos por ficar os 3 juntos …
dois coxos e um manco. Está bonito isto. Foi em Candal que eu decidi que me ia
ficar por esta volta e descontraí. Agora tenho tempo. Foi também em Candal que nos
cruzamos com o primeiro atleta que ia na 2ª volta … as voltas seguintes são sempre em
sentido oposto à anterior. Teria sensivelmente 5km de vantagem sobre nós, coisa pouca 😉
Agora
era a última subida até à Cruz … para depois enfrentar o meu terror … o “Trilho
Asiático”.
Na subida à Cruz passam mais dois atletas em sentido contrário … um deles é o Martins que me acompanhou durante a noite há umas semanas na Volta à Feira … espetáculo 😊
Passa
das 11h da manhã e está já um calor abrasador. Não corre vento, o sol escaldante
sente-se na nuca. O Pedro está a insistir connosco para o acompanharmos numa
segunda volta nem que dure até à meia-noite. Digo-lhe logo que não posso, tenho
compromissos.
Olha
o Bruno Macedo em sentido contrário … pergunta ele “ainda vais à segunda?” … “acho
que já não vou” … diz ele …”fazes bem, está um calor que não se pode”… 😊
Uma caixa na cruz, um km em planalto depois a caixa numero 14 e última em cima de uma árvore caída. Não falhei nenhuma … Agora falta descer o famoso “Trilho Asiático”, que não chega aos 2km mas sem ir ver deve ter uns bons 500 negativos, começando a inclinar à medida que vais avançando. A juntar à inclinação brutal junta-lhe um piso completamente irregular com fragas de diferentes tamanhos cravadas na terra, muitas vezes sem espaço entre elas que te permitam colocar o pé em segurança. Quem é que consegue correr ali? Brutal … estão a ver-me a mim, Perneta, o pior gajo a descer do trail nacional, a recuperar tempo ali? O que vale é que eu estava descontraído pela decisão que só ia fazer esta volta. Estava tranquilo e sem pressão … aproveitei a paisagem absolutamente brutal daquele lugar, uma cascata como pano de fundo e ao mesmo tempo meta a atingir, pois quando lá chegássemos era sinal que tínhamos concluído o Trilho Asiático.
Nós
a descer e os corajosos da 2ª volta a cruzar-se connosco … o Porfirio, a Sãozita
(mulher de raça)… o Pedro vai completamente derreado … já lhe passou a vontade
da 2ª volta … diz ele que lá por Abrantes não há nada disto, que isto é para
malucos 😊 … está muito à rasca de um joelho,
reclama mas faz … que remédio, não há outro caminho 😉
Finalmente a Cascata … sabe tão bem passar o ribeiro fresco … tal com o famoso túnel da Mina de Frades, geladinho como um frigorifico à entrada e quentinho como um forno à saída.
Estamos
de volta a Rio de Frades, agora é só descer um escadório em granito e ali está
a meta, o Moutinho, a Flor, atletas que se ficaram pela primeira volta e outros
sentados a descansar e a decidir se seguem para uma segunda.
Entrego
as guias e digo que vou ficar por aqui. O Moutinho explica-me que não é assim,
há um ritual para se cumprir. Tenho que dizer alto e bom som que desisto… tenho
que tocar a sineta com força a anunciar a minha “rendição” e ouvir o taps com o
Moutinho.
Cumpro
o ritual, ao tocar a sineta faço-o com tanta força que lhe arranco a corda.
Falta o momento mais solene, o taps … o Moutinho agarra-se a mim e ouço o taps com ele de mão no coração .. o que ao início
me parece uma brincadeira deixa-me emocionado, é um momento forte … aqueles poucos segundos de
música parecem infinitos e são uma mistura de sentimentos, se por um lado estou
mesmo muito contente por aquilo que vivi naquelas mais de 5 horas por outro
lado estou com pena de ter “tombado” … acho que ali senti que devia ir para uma
segunda volta …
Ainda
há um último episódio para contar … a primeira coisa que fiz depois foi me dirigir ao
bar e pedir uma super-bock gelada … estava lá o Sommer a descansar (nunca o tinha
visto antes desta prova em carne e osso, mas adoro as Crónicas do Sr.Ribeiro – ele
escreve mesmo muito muito bem, sou um admirador) … quando passo ele levanta-se e pergunta, “não
vens para mais uma?” … envergonhado, disse que não. Vê-lo a seguir para a segunda volta
deu-me vontade de o fazer também, ali senti um aperto por não embarcar na
carruagem da segunda volta que não sei explicar… talvez o tenha sentido como uma derrota.
Quem
me conhece sabe que não atiro a toalha ao chão assim sem mais nem menos. Mas
ali tive mesmo que o fazer, fui sensato … tinha um compromisso com as minhas filhotas, ainda
faltavam umas horas e poderia conseguir a tempo mas ia andar stressado e achei que não
valia a pena. O amargo de boca ainda durou uns km enquanto conduzia sozinho
para casa mas depois passou rápido. Há prioridades e se a corrida e as aventuras são
importantes é como diz o outro “são apenas as mais importantes das coisas
secundárias”.
Só tenho que guardar o que de bom me deram estas Voltas do Impossível e foi mesmo muito … conhecer mais uma zona brutalmente bela da Freita, fazer mais um punhado de amigos, ter tido a honra de ser Pilha por umas horas e por ter dormido pela primeira vez na vida na mala de um carro – quando a minha Pikinita me colocar as malas à porta já estarei habituado.
Agradecimentos
Ao
Moutinho e a Flor (e a todos que fazem parte do Staff) por tudo. Pelo percurso,
pela história envolvente criada à volta da prova, pelo ambiente que conseguem
criar e acima de tudo pela forma como nos recebem. Faz-nos sentir em casa, em família.
A todos que me incentivaram para esta prova ... vocês sabem que e importante. Á minha Pikinita que está a dar duro para um objectivo pessoal que se tudo correr bem se concretiza a 13 de Junho - e eu vou lá estar.
Espero
que num próximo Voltas do Impossivel me possam dar nova oportunidade de ser um Pilha, porque confesso que fiquei com um ligeiro amargo de boca … é que eu quero mesmo dar duas 😉
Obrigado
Boa, também quero ir dar DUAS.
ResponderExcluirBora lá ... 2022 :)
ExcluirSerá que alguém algum dia chegará a 5 voltas?!?
ResponderExcluirEstás de parabéns pelo reconhecimento que permitiu a tua participação e pelo que fizeste. Não foram 2, é verdade, mas quantos aguentaria uma só volta? Não serão muitos...
Grande abraço
ps - O video após a tua desistência é especial! :)
Muito dificilmente alguém o conseguirá ... gostava que um dia alguém vergasse esse impossivel. Houve vários atletas este ano que tentaram passar a barreira das 3 em 9h .. mas já ao fim da primeira volta viram que não era possivel .. Uma volta é fácil, é duro mas faz-se .. duas já é para doer e 3 é para empenar uma semana no minimo :)
ExcluirGrande abraço
Não conhecia esta prova! Será que tem capacidade para se tornar a Barkley Marathons portuguesa? :p
ResponderExcluirAbraço!
A ideia é um pouco essa .. com o passar do tempo vamos ver :)
ExcluirAbraço
Depois desta loucura épica, vim aqui logo à tasca saber como correu. Relato maravilhoso, como aliás, já nos foste habituando.
ResponderExcluirNão fizeste o Impossível, mas o possível e muito bem feito! Parabéns!
Fiquei super curiosa com a aventura da tua Pikinita... mas ainda não vi novidades.. espero que esteja tudo bem.
Beijinhos
Oiiii ... antes demais está tudo bem. A aventura com a Pikinita teve que ser adiada por um imprevisto. Entretanto já houve férias pelo meio, e no próximo fds vamos à Serra Amarela. Tem é havido pouco tempo para contar peripécias por aqui ;) Beijinhos
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