segunda-feira

Trail de Vila Maior - modo competitivo on

 

Para quem acompanha este cantinho já não é novidade nenhuma que eu adoro é correr, seja em estrada ou em trilhos. Tb não é novidade nenhuma que em estrada sou muito competitivo e tento (quase) sempre dar o máximo, tento fazer o melhor resultado possivel. Já nos trilhos tenho por habito curtir, o ambiente, o percurso, a malta, tiro milhentas fotos, aproveito os abastecimentos e coiso e tal. Normalmente o meu lugar é no último terҫo do pelotão quando ando nos trilhos e está muito bem assim.

A “culpa” de encarar os trails desta forma tem a ver com o meu “Mantorras”, o meu joelho direito que há quase 20 anos (faz este ano) se partiu todo (rotuliano, ligamentos, menisco) e foi tudo com o c@r&%&& num acidente a jogar à bola – quem me operou na altura disse-me para eu esquecer o futebol e qualquer desporto de impacto – que me dedicasse à nataҫão 😉. A verdade é que depois de 3 anos de recuperaҫão voltei a jogar futsal e um pouco mais tarde comecei a correr ... tudo desportos sem impacto absolutamente nenhum 😉.

A verdade é que o direito não tem estabilidade e por causa disso o meu cérebro (sim, tenho uma coisa dessas, pequeno mas tenho) desenvolveu medo em certas situaҫões fazendo com que nunca a perna direita vá à frente ... saltar um simples muro por exemplo, passar uma árvore caída, saltitar de pedra em pedra ... a tendencia é parar, se possivel segurar com mãos e depois avanҫar com o esquerdo. Isto faz com que seja o gajo mais lento nas descidas do trail nacional, um autentico trambolho. E quanto mais técnicas e inclinadas pior ... os meus compinchas Pernetas fartam-se de gozar comigo mas eu até gosto ... aliás ... foi o meu joelho direito que me deu a “alcunha” de Perneta .

Por isso, podemos categoricamente afirmar que foi o meu joelho direito que fundou os Pernetas!!! Ah pois é bebé!!!

E o que tem isso a ver com o 2º trail de Vila Maior? Nada ... ou tudo ... apenas há 2 semanas é que eu me lembrei que estava inscrito neste trail dos nossos vizinhos. Tinha-me inscrito em 2020 e como a coisa tinha sido cancelada por causa do Covid nunca mais me lembrei. O mesmo aconteceu com a grande maioria das pessoas que eu conheҫo e participaram ... é que a organizão a nivel de comunicaҫão não funcionou muito bem. A título de exemplo fui para a prova sem saber quase nada sobre o percurso ... sabia que eram 25km, mais nada ... se tinha abastecimento, qual a altimetria, nada ... mas como era ali na zona vizinha a Canedo e eu já por lá tinha feito uns treinos não me preocupei muito. Sabia que não poderia ser muito técnico nem que teria muitas subidas e descidas prolongadas ... no entanto sabia que muito provavelmente ia ser um mói pernas porque o percurso iria a convidar a correr, ou seja, favorecia-me 😉 ... e sendo assim porque não mudar o chip e fazer este trail em modo competitivo? Vamos a isso ...

Vinha do treino para a Maratona e embora nas últimas semanas tenha andado a malandrar bués alguma dessa preparaҫão ainda deveria estar neste corpinho. Depois tinha a dúvida como é que eu iria reagir a correr em trilhos, algo que não fazia há mais de meio ano, especialmente saber como as pernas se iam comportar a subir visto que desnivel nestes últimos meses foi muito pouco. Na semana passada fui 2 vezes aos trilhos ... fiz o percurso da Capela de Santo André (ca.20km com 650D+ e algumas belas rampas) todo a correr sem parar, mesmos algumas rampas mesmo muito acentuadas, e tudo a uma média abaixo dos 6min/km de forma tranquila... senti-me muito bem. Depois na 5ª feira fui experimentar o percurso que desenhamos para os trilhos do próximo domingo, o treino aberto chamado Trilhos dos Inha em Canedo ... 12,5km com 600mD+ bem durinhos. Tb correu bem. O único problema eram os meus adutores que continuam a não estar a 100%. De resto estava pronto 😊

Como não choveu a semana toda decidi levar as sapatilhas de estrada ... sinto-me bem com elas em trilhos secos e pouco técnicos. De trail tenho umas velhinhas Ultra Raptor (ideais para distancias longas, mas pesadas) e umas Saucony de que gosto muito mas quando mete paralelos ou até alcatrão húmido parece que estou numa pista de gelo. E pelo que conheҫo da zona iriamos passar por várias zonas residenciais ... não me enganei.

Pétaculo ...

No dia lá cheguei com a Pikinita a Vila Maior faltavam 45min para o inicio ... tudo muito tranquilo, estacionamos a 100m do local de partida. Já sabiamos que iria estar pouca gente, a data coincidia com uma catrefada de outras provas (trail e estrada), uma delas o mitico Paleozoico apenas a 30min de distancia de Vila Maior. Levantamento de dorsais tranquilo, muita gente conhecida, conversas de circunstancia e um breve briefing onde fiquei a saber que o percurso tinha uma volta de 15km, depois passaríamos novamente na zona de partida para fazer mais um percurso de 10km completamente diferente do inicial. Haveria um abastecimento aos 7,5 e outro aos 15 junto à partida. Levava comigo o suficiente para me safar sem abastecimento ... 2 geis e 1 ltr de isotónico. Objectivo era tentar uma média abaixo dos 6min/km e tentar a melhor classificaҫão possivel. Foi a primeira vez que corri no escalão M50, apesar de ter apenas 49 ... nesta prova conta o ano civil ... sabia que havia 18 inscritos M50 e conhecia alguns – se tinha hipotese para um pódio? – era dar o máximo e no fim logo se veria.

o McGiver do trail ...


Nem eramos muitos, nem poucos ... bem pelo contrário

Mal deu o tiro de partida tivemos umas boas centenas de metros em alcatrão, maioritariamente a subir antes de entrarmos nos trilhos. Parti sensivelmente a meio e logo a bom ritmo ... ao meu lado aparece o Domingos que me tinha dito que andava a treinar pouco 😉 ... e eu lá fui com ele os primeiros 2 ou 3 km ... de trás para a frente, sempre a passar gente. Fazer quase 3km bem abaixo dos 5min/km fez-me pensar o que andava ali a fazer, que se continuar assim vou levar um estouro daqueles e decidi abrandar e controlar um pouco mais o andamento. Só para terem uma ideia o Domingos ainda iria fazer 3º na geral.

Tinha decidido que iria tentar corrinhar as subidas todas ou quase todas enquanto houvesse forҫa nas pernas ... era a forma que eu tinha para compensar o tempo que perdia nas descidas. Cada um tem que lutar com as armas que tem, não é? Modo competitivo on.

A partir de um certo momento já ficas ali num lugar em que já não vai muita gente ... são uns 4 ou 5 que vais passando ou te vão passando a ti enquanto os km tb passam. No meu caso, sou ultrapassado nas descidas e voltava a apanhar a malta nas subidas que teimava em fazer maioritariamente a correr ... ali por volta dos 4km passa o Agostinho por mim e eu penso “ó diabo ... eu vou aqui com o maquinão do Agostinho? Estás a exagerar ó Perneta”  ... a verdade é que nunca mais o vi a não ser na meta 😉

Numa rampa passo por um colega do Feirense, o Ricardo que me diz “não é permitido passar a subir” ... eu só lhe disse ...”deixa lá, já me apanhas na descida” ... e assim foi ... não demorou muito a ouvi-lo dizer “pareces bruxo” ao ultrapassar-me em mais uma descida .... sei que acabamos por fazer alguns km juntos e apesar de irmos em amena cavaqueira o ritmo não baixou muito e chegamos à conclusão que um misto entre mim e ele até poderia dar um atleta razoável ... eu a subir e ele a descer 😉 ... foi assim até sensivelmente aos 10km ... 

... reconheci o local de um treino de Carnaval que tinha feito há 3 semanas atrás ... tinha havido ali um abastecimento onde devo ter bebido 1 litro de cerveja na altura (pensando bem, nesse treino demorei quase o mesmo tempo para fazer 10km que iria gastar hoje para 23). Outra coisa que sabia é que a seguir vinha uma subida bem jeitosa ... e foi nessa subida que fiquei sozinho ... mais à frente, novamente a subir viria a passar o último atleta que me lembro ... deveria ir com uns 11 ou 12km ... não iria ganhar nem perder mais nenhum lugar até ao fim ... e ainda estavamos a meio. Mas como é evidente, na altura não sabia.

Pouco depois entrava no relvado sintético do estádio do Vilamaiorense para passar no pórtico e seguir para a próxima volta. Alguém grita ... “Siga, só mais 10km” ... olho para o relógio que marca 13km (1h12 ... bem bom) ... afinal vai dar menos km ... à minha frente ninguém e atrás de mim tb não. Nem vi se havia abastecimento ... ainda tinha 500ml de isotónico e um gel, sigaaaa. O tempo estava fresco e 1h deve chegar ...


oupas ...mais 10km

Reconheҫo o sentido em que a percurso nos está a levar ... vamos para o gasoduto que tem umas rampas que metem respeito. Mas para subir temos primeiro uma longa descida acentuada, metade em alcatrão e metade em terra. Uns 200m à minha frente um atleta ... que me dá uma motivaҫão extra de o tentar ir buscar. Sinto-me com forҫa. Mas mesmo andando muito perto dos 4m/km não me consigo aproximar. Vamos ver como será nas subidas ...

... em treinos já fiz as subidas e descidas do gasoduto a correr ... desta vez não. Só vou até metade a corrinhar e já é bom ... consigo chegar mais perto do atleta da frente. Volta algum alcatrão em plano e volto a não conseguir aproximar ao gajo que rola ligeiramente mais rápido que eu ... estamos em Sanguedo, fazia esta zona perto dos passadiҫos algumas vezes em treino ...

... quando voltam as subidas ele caminha e eu esforco-me para corrinhar, ele tb corrinha um pouco intercalando com caminhada. Eu aguento e apanho-o ... consigo passar a subir mas um pouco mais à frente comeҫo a caminhar para beber ... ele volta a apanhar-me e passa por mim .. é nesta danҫa que meto conversa ... faltam sensivelmente 4km para a meta.

Chama-se Ernesto, é da Juventude Cortegacense e já participou várias vezes nos Pernetas. A cara não me era estranha. Além disso é M50 e ficou claro que a disputa pelo lugar mais alto do pódio no nosso escalão seria entre os dois... mas a competiҫão tinha acabado ali, aproveitamos a companhia um do outro para não baixar o ritmo e lá fomos a conversar até ao fim. Á entrada do estádio ele diz “vou arrancar “ e eu só disse “ sigaaaaaa “ ... ele esteve à minha frente praticamente toda a prova, mesmo nestes últimos km foi quase sempre ele a puxar pelo que era mais que merecido ele ficar à minha frente. Além disso, mesmo que fosse decidido ao sprint eu perdia ... é que além de ser o maior trambolho a descer do trail nacional sou tb o gajo mais lento em sprint, mas de longe 😊



Obrigado Ernesto ...

2h10 para 23 km com quase 800mD+ ... uma média de 5,39m/km que para mim em trail é algo quase impensável. Fiquei muito satisfeito com a prestaҫão, aguentei e geri muito bem esforҫo de tal forma que se me dissessem que era para dar mais uma volta eu dava na boa, um bocadinho mais devagar mas ia. O resultado vale o que vale, 7º lugar na geral e 2º no escalão (em 13 velhotes que acabaram) ... beneficiei de sermos poucos e do regulamento considerar o ano civil pois era dos mais novos ... se fosse nos M40 não teria tido qualquer hipotese ... só sei que os velhotes correm muito ... só para terem uma ideia, o primeiro senior aparece na 14ª posiҫão 😉 ... mas prontos, foi assim e há que aproveitar as poucas oportunidades que surgem, neste caso o primeiro pódio num trail.

ao que isto chegou ...


lindoooo

Gostei de competir, gostei daquela sensaҫão de lutar por um lugar, de experimentar diferentes tácticas para tentar chegar mais à frente. Por outro lado faltou algo que gosto, que é desfrutar dos trilhos ... não houve tempo para tirar fotos, nem me lembro muito bem do percurso ... a atenҫão ia para ver onde colocava os pés e para não falhar nenhuma das fitas. Por falar nisso, o percurso estava muito bem marcado ... uma palavrinha para a organizão, que sendo muito inexperiente e me tendo deixado de pé atrás pela falta de informaҫão sobre a prova, até que conseguiu colocar em pé uma prova onde o essencial não falhou. Além da comunicaҫão pré prova, acho que podem melhorar um pouco nos abastecimentos ... de resto estiveram bem. Eu gostei, parabéns malta!!!

De salientar que a Pikinita tb trouxe um caneco para casa, mais um. Fez 3ª no escalão F40 tb nos 23km ... para quem anda sem treinar há 2 semanas e já não faz um treino de trilhos talvez há mais de meio ano não esteve mal 😉 ... ouvi dizer que as dificuldades comeҫaram logo de inicio e que aos 18km deu um estouro monumental ... haviam de a ver ao inicio da tarde, já em casa ... o estouro continuava 😊😊😊 ... faz parte 😉



No próximo domingo é dia de Trilhos do Inha, organizado por nós ... um treininho aberto incluído no Circuito de Trail de Santa Maria da Feira e onde vamos percorrer o percurso dos trail curto dos Trilhos dos Pernetas em 85% ... escondemos umas novidades ... serão 12,5km com 600 D+ 😉

sexta-feira

Meia Maratona de Viana 2022 - festa de familia

 


Depois da Maratona de Sevilha descansei uns dias. Como seria de esperar fiquei com um andar novo, e daqueles estranhos que só de olhar para um degrau já me doía tudo😉. Só na 5ª feira seguinte é que voltei a corrinhar uns 20min na companhia da Pikinita ... era para ser meia hora, mas como a passada era tudo menos natural acabamos com o treino mais cedo porque caso contrário ainda me lesionava 😊.

Estava inscrito na Meia de Viana que tinha sido adiada por causa da pandemia de Janeiro para 6 de Marҫo. A ideia inicial era ir lá apenas curtir com a malta do clube mas uma conversa com o Mister mudou o chip para o de competiҫão.

Na semana anterior já corri alguns dias, corridas curtas e descontraídas para rolar. Apenas na 4ª feira foi dia de teste ... umas series curtas para ver como estavam as pernas ... e correu muito bem, quase perfeito se no dia seguinte os meus adutores não se tivessem queixado um pouco – nada por aí além. Na Meia é para dar o máximo, aproveitar a preparaҫão da maratona. E não era apenas para atacar o recorde pessoal, era mesmo para lhe dar uma machadada grande. Pelo menos tentar, se não conseguir que se lixe ... nada tenho a provar e não 😉

series abaixo de 3,30 ... bem bom para Perneta

E domingo lá estava eu com mais 16 compinchas do CAL na zona de partida. O dia estava excelente, seco e fresco. A intenҫão de fazer um bom aquecimento e ir cedo para a linha de partida não passou disso mesmo ... uma intenҫão ... que fazer quando ao fim de tanto tempo se volta a ir a uma prova com a familia (quase) toda junta 😊.

taaantooss para correr ...

a claque mais gira de todo o mundo ...

e é isto ...


primos :)

mais meninas giras ;)

Parti de trás do pelotão e pronto ... stress logo no primeiro km que foi feito quase a 4,30. Eram já 30s para recuperar até aos 10km onde pretendia chegar abaixo dos 40min. A táctica suicida era essa ... 40min até à viragem dos 10km que inclui a subida mais longa do percurso de ida e volta. Na 2ª parte era aguentar o que conseguisse, aproveitar agora a descida mais longa no regresso para manter o ritmo e os últimos 4km logo se veria como poderiam ser feitos. Fácil 😉

Recuperei 22s logo no 2º km que foi feito a 3,38m/km ... sentia-me bem, bastante solto e a respiraҫão controlada. Continuou assim nos próximos km o que me permitiu baixar a média para 3,56m/km aos 4km. Tudo estava bem se não fossem os adutores que se estavam a queixar mais do que eu queria. Na longa subida até aos 7/8 km fizeram-se notar ainda mais e deixaram-me preocupado ... foi aqui em Viana, com algo parecido, que eu há 5 anos tive o meu momento de fama 😉... o ritmo reduziu um pouco por ser a subir mas tb pq a subir os adutores esticavam mais e doíam. Comecei a descer para os 10km com a média a 4,03m/km e fiz um forcing para tentar ganhar ainda alguns segundos. A minha ideia era conseguir ficar dentro da 1h25 e estava no objectivo. Dou a volta ao bidão dos 10km com poucos segundos acima dos 40min, um pouco desgastado mas ainda bastante bem para atacar a 2ª parte ... mas ia preocupado.

toca a dar a volta mas é ....

Depois da virada temos umas centenas de metros em plano e depois vem uma subida com uns 500m bastante acentuada ... normalmente ataco essa subida com forҫa porque sei que a seguir consegue-se recuperar na descida. Era essa a intenҫão mas gorou-se logo nos primeiros metros ... é que mal comecei a subir os adutores (ambos os dois) prendiam já bastante o movimento e tive medo.

Não precisei de muito mais para decidir abrandar bastante o ritmo ... que se lixe o recorde ... Perneta ajuizado!!! A verdade é que a decisão não nem me custou assim tanto, ia bem, provavelmente faria o meu melhor tempo de sempre à meia mas entre o não arriscar uma paragem longa ou fazer um RP escolho a primeira ... no passado já foi bem diferente a minha forma de pensar ... chamem-lhe juizo 😉

Os ritmos baixaram entre 20 a 30s por km. O coraҫão agradeceu ... baixaram as bpm ... as pernas também deixaram de “arder” ... estaria tudo tranquilo não fossem os adutores.

Comecei a ser ultrapassado por muitos atletas ... ali por volta dos 13km, quando comeҫa a parte do percurso melhor de se fazer (descida ligeira bastante prolongada), senti a dor nos adutores mais controlada ... olhei para o relógio e a média estava nos 4,07m/km e voltei a pensar num recorde pessoal. “Ainda é possivel” ... e acelerei ... durou apenas um km esta vontade porque voltaram os movimentos presos e as dores mais fortes. Ganha Juizo Perneta. ã

A partir daqui decidi apenas deixar-me ir ... nas “calmas” para chegar o melhor possivel ao fim. Passei as meninas Pernetas que fizeram a festa dentro da festa ali pelos 17km 😊 Aos 18km chego à periferia de Viana novamente ... lembro-me de a média estar a chegar aos 4,11m/km e eu pensar que ia fazer praticamente o mesmo tempo que à meia da Maratona de Sevilha há duas semanas atrás (foram 4,12 de média na altura).

Foi a motivaҫão que precisei para não deixar que o ritmo baixasse muito mais. Queria ser mais rápido que há duas semanas atrás nem que fosse por um segundo. Outro objectivo de que fazia questão era não passar da 1h30. Não me perguntem porquê 😉

foi tranquilo ....

Passo no centro de Viana ... excelente o ambiente ... vejo a meta, mas ainda falta 1km, ainda vamos dar a volta à rotunda do outro lado da cidade antes de regressar. No regresso passo no local onde fiquei deitado na berma há 5 anos atrás, a 300m da meta ... não há como não lembrar ... hoje “fintei” essa possibilidade, tive juizo ... faҫo a última curva e ali está a meta ... passo a meta com 1.29,31 e está muito bem assim.

Água, Medalha, Retirar o chip da sapatilha (já não me lembro de correr com um chip na sapatilha), saco com ofertas, vaso de coentros e siga para a zona de meta onde me juntei às claque calense/perneta para fazer a festa 😊















Seguiu-se o almoҫo de familia em Dem, onde o Alvaro (filho desta região) nos levou a comer sabem o quê? Adivinhem lá? Papas de sarrabulho, rojões ou um assado??? Nahhhhh ... muito frioooo .... levou-nos a comer francesinha, segundo ele as melhores que já comeu. Confesso que são muito boas, se são as melhores não sei mas que soube que nem ginjas lá isso soube. Tb experimentei o Champarimão (não sei se é assim que se escreve), uma especie de receita com várias bebidas e canela (acho eu). Bem bom 😊







Mas melhor que tudo, que a corrida, que o almoҫo, sabem o que foi? Foi termos ao fim de tanto tempo voltado a juntar assim um grupo grande para ir a uma prova, e termos tirado o tempo para confraternizarmos no fim. Para mim foi isso o ponto alto desta ida à Meia de Viana. Aquele bocadinho de normalidade que sabe tão bem ao fim de tanto tempo ... ainda por cima com o regresso do nosso “primo” Filipe Fontes que tanta falta fazia ao grupo.

Fontes está de volta :)

Esperemos que seja o ponto de partida para outros convivios. Já nos estamos a organizar para as próximas aventuras. Pelo meio a organizaҫão dos Trilhos dos Pernetas que são já daqui a mês e meio.

Familia :)

ahhh ... faltou referir que o meu saco de brindes trazia estes óculos amarelos cheios de pinta ... como nos sacos dos outros népias, parto do principio que era só para gajos com pinta ... serao os meus companheiros em futuras aventuras ...