sábado

Trail de Sicó - história do meu primeiro trail


Andava eu a organizar ficheiros no meu computador e dei de caras com uma pasta com fotografias do Trail de Sicó de 2011 – o meu primeiro trail.
Ao rever as fotografias consegui lembrar-me de alguns episódios e experiências vividas nesta prova – infelizmente na altura não tinha blogue (e estava longe de imaginar que algum dia viesse a escrever sobre as minhas corridas), porque se tivesse com certeza agora, juntando um relato às fotos, poderia recordar muitos mais pormenores daquilo que me aconteceu neste dia.
O que sei é que corria mais a sério à pouco mais de 1 ano, tinha feito duas Meias Maratonas em 2010 além de duas ou três provas mais curtas. Nesta altura andava sozinho…treinava e ia a algumas provas. Andava à procura de distâncias maiores (sem ser a Maratona), tinha ouvido falar em trails e andava curioso…quando andava a pesquisar dei de caras com este trail de Sicó – havia duas distâncias, 15 e 30km. Na altura liguei para a organização…não tenho a certeza, mas acho que na altura falei com o Carlos Fonseca ao telefone, para tentar esclarecer algumas dúvidas (calçado, tipo de treino, etc)…lembro-me, que me disse que para experimentar não precisava de comprar nenhumas sapatilhas de trail e que treinasse muitas subidas….aconselhou-me os 15km para experimentar, mas como não queria dar parte fraca (afinal já tinha feito duas meias Maratonas carago) lá me inscrevi nos 30km. Ainda convenci três colegas do trabalho que gostavam de fazer caminhadas a virem comigo para participar na caminhada que decorreria paralelamente.
Chegado ao dia, cheio de confiança e equipado com as sapatilhas mais velhas que tinha (as minhas primeiras da Nike – nem me lembro do modelo) lá me pus a caminho de Condeixa. Chegamos cedo, fui levantar o dorsal e dar uma volta pelo Pavilhão…e subi ao pódio J
Lembro-me de ir tomar um café com os meus colegas, estar por ali e chegar uma senhora pequenina, morena, já com uma idade mas toda equipada à maneira…ficamos a olhar de lado e lembro-me de uma colega minha dizer qualquer coisa do tipo “esta tb vai correr?” …achei estranho a senhora ser tão acarinhada por toda a gente e memorizei o nr. do dorsal….mais tarde fui ver quem era….já adivinharam não é? Era nada mais, nada menos que a enorme Analice.
Andei por ali a fazer um aquecimento como se fosse para uma prova de estrada, a gastar energia. Naquela altura valia 1h45 na Meia Maratona, e na minha cabeça os 30km eram para ser feitos entre 2h30-2h45 – santa inocência J
Lá chegou o tiro de partida e lembro-me de largar por ali fora, e rapidamente chegar aos 5min/km….o terreno no inicio permitia correr, pois era plano….passamos as ruinas de Conimbriga e pouco depois veio a primeira subida a sério….na altura achei muito estranho a maioria do pessoal começar a caminhar…”eu não!!! Eu estou aqui para correr” J e lá fui por ali acima, até que me acabou a gasolina, dei o pisca à direita e meti-me de fininho na fila indiana com a esperança de que ninguém tivesse reparado J Reparar em mim não devia ser difícil…devo ter feito uma figurinha daquelas…estão a ver a malta do trail, todos equipados, todos xpto e aqui o marmanjo todo de preto (com um dia de sol e calor), calções do futebol e uma sapatilha de estrada todas a rasgar-se…ainda por cima a querer subir uma encosta enorme a correr atrás dos primeiros….que estúpido J






Do percurso não me lembro, apenas de alguns episódios esporádicos:
- lembro-me que acompanhei durante muitos e muitos km uma atleta que era a primeira das mulheres. Acho que só fiquei para trás a mais de meio da prova. Imaginem ao ritmo que eu ia…destemido o rapaz.
- lembro-me de ser passado pela Glória Serrazina (na altura não sabia quem era) já faltavam poucos km…talvez uns 7 ou 8km para o fim. Olhem se eu algum dia consigo acompanhar esta grandiosa atleta. Ela viria a ganhar esta prova.
- tinha perguntado ao atleta Vassoura antes da prova como é que era o percurso…ele disse-me que havia 3 subidas difíceis e que depois era relativamente fácil….até ao abastecimento dos 10km contei 3 subidas difíceis e fiquei todo contente…agora era só facilidades. No abastecimento uma velhota de uma casa deu-me marmelada e disse-me “come rapaz, que precisas de energia porque agora é que vais subir”…. SUBIR??? Mas…
- lembro-me de fortes dores no joelho direito no 2º abastecimento (não sei a quantos km – talvez a meio) e de pensar que assim não ia conseguir chegar ao fim…insisti e a dor diminuiu e eu consegui chegar mesmo ao fim.
- lembro-me de parar muitas vezes nos últimos km, especialmente quando subia.
- lembro-me de ir sozinho, ser apanhado por um atleta bem mais velhoque me deu força e foi comigo alguns km na conversa…perdemo-nos e depois de perguntar a um velhote numa aldeia, lá voltamos a encontrar o trilho certo….pouco depois disse a esse atleta para ir à vidinha dele que eu não conseguia andar mais do aquilo…e ele foi.
- lembro-me de entrar na periferia de Condeixa, ir a morrer de sede e encontrar o Sousa Pinto e a Armandina que estavam a finalizar a caminhada….valeu-me um Powerade do Sousa Pinto para conseguir chegar ao fim.
- lembro-me de cortar a meta desesperado, e pensar que nunca mais me iria meter em mais nenhuma destas.
- lembro-me de encontrar o Pedro no fim, um colega de escola do 9º ano que já não via à anos.
- lembro-me dos bolos no fim.
- lembro-me do banhinho e do regresso a casa.
- lembro-me do empeno…e que empeno, aliás um senhor empeno
- lembro-me que na 2ª feira, todo empenado, já andava a pesquisar a próxima prova J …um clássico J
Uma coisa é certa, para um gajo inexperiente fiz uma prova do caraças, fruto da inocência e alguma maluquice…andei rápido demais no inicio, paguei o preço mas aguentei-me…
Nesta altura já olhava para as longas distâncias e admirava todos que faziam Maratonas e Ultras…sonhava um dia chegar lá J…não iria demorar muito a aventurar-me na Maratona, e esta prova foi um degrau importante para a concretização desse sonho.
Também encontrei algumas fotos da minha primeira prova de todas desde que corro em idade adulta – a Meia Maratona EDP de Lisboa de 2010. Nos próximos dias coloco aqui algumas fotos e o registo de alguns dos episódios de que me lembro.   

sexta-feira

Á procura de desniveis


Mesmo por trás de minha casa existe um trilho giro, em terra com alguma pedra e com uma inclinação engraçada. Quando ando a treinar no meu quintal, passo quase sempre por ele no início do treino, inclusivamente nos Pernetas fizemo-lo até meio. Cá está ele…
não estão a ver??? ali....

Há muito tempo que andava a pensar em usa-lo para treinar “rampas”, aliás sempre que passo por ele pensava “tenho que vir para aqui fazer isto 10 vezes”….tenho a dizer que normalmente não o faço a correr, devido à forte inclinação era sempre meio a correr, meio a caminhar com passada forte. Pois…mas o tal treino de rampas neste trilho nunca tinha sido feito, mas com a necessidade de tentar preparar-me de alguma forma para os desníveis da UTDP, ontem foi o dia em que me atirei a ele como um “dragão”, aproveitando a hora de espera, enquanto a Maria estava nas explicações.

A intenção era de fazer aquilo 8 vezes….não convinha exagerar (sou mesmo inocente), porque domingo tenho o Trail de Pampilhosa, e mesmo estando a encara-lo como um treino longo, há que ter pernas para fazer 29km com 1000m D+ …além disso era dia de fazer uma experiência nova…tinha comprado estes meninos à quase meio ano, sem nunca os ter usado…estava na hora de os experimentar também...

…a Maria entregue no centro de explicações, e lá fui eu a correr em alcatrão até à entrada do mato onde está o dito cujo…tenho que acrescentar que o monte onde este trilho está inserido tem uma plantação de eucaliptos, que foi replantado à dois anos depois de um incêndio. Entre as fiadas de eucaliptos, existem carreiros em terra, que percorri, sempre a descer a serpentear até ao fundo da encosta, até um riacho que quase esbarra com o muro traseiro de minha casa. O trilho com a tal rampa é numa das laterais do eucaliptal.
...os primeiros 10-15m são muito inclinados, em single-track....
Fotografia
...depois o trilho alarga e a inclinação alivia um pouco, sem no entanto deixar de ser muito dura...
...na parte final volta a inclinar mais...ufa...
...é este o trilho...nos Pernetas....
E lá dei inicio à empreitada…só vos digo que de intenções está o mundo cheio….das 8 rampas previstas fiz apenas 6….5 foram a correr (quer dizer, um trote muiiiiiiiito lento) utilizando os bastões, a última a caminhar sem bastões (para ver se era mais rápido J – isto é desculpa, pois já não podia com um gato pelo rabo)…meus amigos…o coração parece que me queria saltar pela boca, os músculos das pernas a chiar por todos os lados, a partir da 2ª rampa, sempre que chegava mais ou menos a meio deixava de ver claramente….fiquei esgotado e depois dos 6 circuitos tinha apenas 5km feitos….parei um pouco…e como ainda tinha 20 minutos decidi ir para a estrada rolar mais um pouco, acabando por fazer mais 3km e mais umas inclinações, sempre com as pernas a pesar 1 tonelada cada uma…. esta merda custa pra cara…ças J

Aqui o desenho de altimetria do treino….um autêntico pente…
...em 1h03min andei quase 28min em "very hard" e 9min no "Red Line"...

…no total fiz 8,1km e deu 450m D+. O tal trilho tem apenas 250m de extensão e 60m de D+ (24%)…demorei a corre-lo (com os bastões), em média 2,35min….a caminhar demorei 3,04min (tb era o último e andei a tirar as fotos).

Quanto aos bastões foram uma surpresa muito agradável. Não tendo nunca usado, nem sequer saber como se usam correctamente foram uma ajuda preciosa sempre que era a subir…e não só no trilho/rampa, mas também nas outras subidas menos inclinadas que me iam aparecendo. Além de ajudar no impulso, ajudam no equilíbrio e na postura, evitando maior desgaste e consequentes dores nas cruzes que no meu caso são quase imediatas quando enfrento este tipo de terrenos. Muito bom mesmo. Nas descidas pelo contrário, são mais um empecilho, mesmo correndo com eles sem os colocar no chão…sem eles sou bem mais rápido – talvez seja falta de hábito e com o tempo possa corrigir isso. A correr com eles em plano não tenho problema nenhum…não sei como será numa distância longa, mas talvez seja apenas uma questão de hábito. Muitas vezes me lembrei do jeito que me teriam feito em alguns trails que fiz, enfrentar o "Elevador" por exemplo...técnica a desenvolver nos próximos treinos.

Hoje estou com os músculos um pouco doridos (esta semana já fiz 3 treinos de corrida e um de piscina) o que é sinal que o treino fez efeito – vou descansar e amanhã de manhã vou rolar 1 horita sem forçar nada para domingo estar em condições para o 2º Trail de Pampilhosa.
...hehehe...que grande coça....mas soube muito bem!!!

quarta-feira

Ultra Trail Douro e Paiva


Aproxima-se a passos largos o que deverá ser a minha maior aventura de sempre desde que corro.  

O Ultra Trail Douro e Paiva, que se realiza a 13 de Julho, terá 60km de distância com mais de 4.000m de desnível positivo e quase 9.000 de acumulado. Os 2 pontos que atribui para o UTMB atestam a dificuldade desta prova.

 

Aos poucos lá vou seguindo o meu caminho, procurando aumentar as distâncias e as dificuldades, tentando ganhar experiência para quem sabe um dia embarcar em aventuras maiores. E porque escolhi o UTDP? Porque pelo pouco que conheço e muito ouvi falar, toda aquela zona é lindíssima (Serra de Montemuro, rios Douro, Paiva e Bestança, Cinfães, Vale de Bestança entre outros - são garantia de paisagens deslumbrantes)....não sei explicar, mas desde que vi a apresentação da prova fiquei apaixonado pelas imagens que vi, e logo que abriram as inscrições cheguei-me à frente e arrastei comigo mais alguns amigos – isto já foi à meses. 

A distância já a fiz (63km na UTAM em Novembro 2013), mas nunca enfrentei nada com tanto desnível…nem de perto. Tanto os Abutres como o Paleozóico tiveram pouco mais de 2500m de D+, embora concentrados em distâncias menores. Também sei que existem alguns outros factores, além de distância e desníveis, que fazem as provas mais ou menos difíceis…só a título de exemplo, tipo de terreno ou tipo de inclinações fazem toda a diferença também. Outra dificuldade acrescida poderá ser o mais que provável calor em meados de Julho. 

Faltam pouco mais de 6 semanas, e não estou na forma que gostaria de estar. Não contava com a lesão que me afastou 2 semanas dos treinos, mas mesmo antes da Meia Maratona esperava ter feito mais e melhor treino do que fiz. Restam-me agora as tais 6 semanas para me por o mais fino possível para enfrentar este desafio….e como é que se treina para isto? Não sei….aumentar os km semanais ou as horas de treino, meter mais desníveis, reforço muscular (uhhhhaaaaaa)…não vai ser fácil…o tempo anda escasso, em Junho estarei 2 semanas de viagem…vou tentar fazer o meu melhor durante a semana e ao fim de semana fazer uns belos treinos longos nos trilhos do meu quintal. 

Não estou (muito) preocupado…mais uma vez enfrentarei um desafio de peito aberto e sorriso nos lábios….quero desfrutar o máximo possível de tudo, como sempre irei dividir a prova e irei de abastecimento em abastecimento, esperando que quando me faltarem as forças, o meu espirito de sacrifício e de lutador venham ao de cima, ajudando-me a ultrapassar os meus limites e se possível chegar ao fim, que é o único objectivo. 

Esta semana li uma entrevista do André Oliveira (organizador da prova), que podem ler aqui. Agrada-me a forma como foi desenhada a prova, feita mais com o propósito dos atletas puderem desfrutar das paisagens que o percurso nos oferece do que numa vertente técnica de dureza pura e dura. Veremos no terreno se se confirma.

Ao longo das próximas semanas vou chatear-vos com os pormenores da minha preparação para esta aventura. Preparem-se J 


domingo

Finalmente o regresso...


11 dias, 14 horas, 26 segundos e 2,5kg depois, aqui o vosso amigo regressou às corridas sem dores…mas já lá vamos.

Concluí os tratamentos que me foram aconselhados na 2ª feira passada…estava muito melhor, apenas se carregasse na zona afectada (e tinha que ser com muita força) é que sentia ali qualquer coisinha anormal ainda. Depois de um jantar leve, equipo-me e saio para fazer um teste…digo à Inês que é apenas um quarto de hora, mais ou menos, mas bem cá dentro vou com intenção de fazer meia hora. Começo a correr, nada de dor, pernas levezinhas..impecável. Mas foi “sol de pouca dura”, passado pouco tempo, começa uma ligeira dor na zona afectada, forço um pouco, mas a dor vai aumentando pelo que decido parar com ca.2km percorridos e regresso a casa a caminhar, algo desiludido. Estou muito melhor, mas a vontade de estar a 100% era muita.

Na 3ª fui à piscina à hora de almoço fazer meia horinha - é melhor que nada - andam lá umas miúdas que me dão cada abada…eu ainda vou para lá e elas já foram e voltaram. O que vale é que aparecem por lá tb uns velhadas como eu, ou piores para equilibrar a coisa e me fazerem sentir melhor J

De 4ª a sábado recebi novamente clientes cá em Portugal. Como sempre, programa intenso, muita comida e poucas horas de sono. Mas existe sempre um intervalo entre fim de tarde e hora de jantar que eu posso aproveitar para treinar. Na 4ª não deu, mas na 5ª decidi experimentar correr novamente…decidi fazê-lo no passadiço das Ribeiras, pois é plano e o piso é madeira, que não é tão duro como asfalto, e até amortece um pouco os impactos. Comecei lentamente…não doi…entrei num ritmo cruzeiro e com o tempo fui ganhando confiança…ainda fiz uma investida por uns trilhos que existem por ali e no fim corri um pouco mais de meia-hora. Impecável, sem dores e feliz.
esta carinha não engana...feliz da vida
5ª feira ao fim da tarde estava de volta aos treinos…desta vez em Espinho, no passadiço em frente ao mar, com a intenção de fazer 12km a rolar. Mas estava-me a sentir tão bem e tinha tempo e tudo…faço 15km….mas como quem faz 15 tb faz 20, quando cheguei ao Hotel Solverde, decidi ainda ir a Espinho, até ao fim do paredão em frente ao Casino levar com os salpicos das ondas na cara e voltar…maravilha...treino dedicado ao João Casal e ao seu projecto Volta a Portugal solidária…se puderem participem neste projecto, quanto mais não seja, vejam quando é que o João vai passar perto da vossa terra e acompanhem-no num dos percursos…tenho um grande respeito pelo que ele vai fazer, claro que pela vertente solidária do projecto, mas muito tb pelo feito desportivo a que se está a propor…dar a volta a Portugal a correr, 2600km em 53 dias… MUITA FORÇA JOÃO!!!

 

…os últimos 5km desgastaram-me bastante, não muscularmente mas cansaço físico. Depois do banho tomado, bebi muito mas não conseguia de forma alguma deixar de ter sede…já não me lembro de ter estar assim…só já muito à noite, depois do jantar é que fiquei melhor. Não foi do ritmo imposto no treino com certeza (5,30min/km)…deve ter sido dos dois dias cansativos que tive com poucas horas de sono - neste mesmo dia tínhamos feito mais de 8km a pé a visitar o Porto, e pouco bebi. Desidratei – eu que até sou cuidadoso nestes pormenores – mas desta vez, nem me apercebi durante a corrida…só mesmo no fim. É preciso ter sempre cuidado.

Sábado andei de rastos…dores de cabeça, mal-disposto, sem vontade de comer e sempre com muita sede. É a PDI J

Hoje já estou normal….logo de manhã dei-lhe forte no pequeno-almoço….Carlitos de volta J…mas decidi não ir correr…descanso, recuperar bem para na próxima semana começar a prepara a UTDP de 13 de Julho. E já vou tarde…só tenho 5 semanas…é o meu maior desafio de sempre.

No próximo domingo vou correr o Trail da Pampilhosa…serão 29km, encarados como um treino longo – vamos lá ver como me vou sentir. Seremos 8 do CAL…vai ser uma festa, pq lá vamos encontrar muita malta dos blogues de corrida, uns que já conheço como Anabela eos Run Baby Run, e outros que vou ter o prazer de conhecer ao vivo e a cores como a Isa e o Vitor e ainda o Carlos. Ahh…e já me chegou a camisola que vou usar neste trail….
 Apareçam por Pampilhosa no domingo!!!

sábado

Programa de Festas - 2º semestre 2014


Ainda falta um mês e meio para terminar o 1º semestre de 2014, mas para além do II Trail da Pampilhosa no próximo dia 1/6, não tenho mais nenhuma prova agendada. Tinha previsto a participação na Corrida de S.João no Porto, onde queria melhorar o meu recorde nos 15km (que em condições normais seria relativamente fácil), mas uma viagem a nível profissional não me permitirá estar presente – para ser muito sincero, não me importo nada – como já referi várias vezes, estas provas com muitos milhares de participantes, cada vez me cativam menos.

As coisas no primeiro semestre não tem corrido como eu gostaria. O tempo anda mais escasso, tenho treinado muito menos em comparação com os anos anteriores, e tenho participado em menos provas. Nada que não fosse já previsível, pois com uma bebé em casa muda tudo. Mesmo assim, ainda fiz umas coisas giras nestes primeiros meses do ano, destacando o facto de ter acrescentado 2 Ultras ao meu currículo (Abutres e Paleozóico), e a organização dos Trilhos do Perneta, algo não programado, mas que correu bastante bem. Tivesse eu conseguido o recorde pessoal da Meia Maratona no domingo passado, e estaria 100% satisfeito. Assim estou só 99%, sendo o desconto de 1% relativo ao facto de me ter lesionado.

Para o 2º semestre tenho grandes planos no papel. Em média 1 prova por mês, mas com grande incidência em distâncias longas, com 2 Maratonas de estrada e 2 ou 3 Ultras em trilhos. Pelo meio, nova tentativa para baixar 1h30 na Meia Maratona…é muito? Talvez…mas no papel, como plano de intenções fica bem catita…e é como digo…plano de INTENÇÕES:

13/07 – UTDP – Ultra Trail Douro e Paiva (60km e mais de 4.000m D+) – já estou inscrito à meses – é provavelmente o meu maior desafio como corredor até à data. A distância já a fiz, mas não com este desnível todo. A lesão de domingo passado atrapalha-me os planos, pois na melhor das hipóteses estarei quase parado até final de Junho, tendo apenas 1 mês para preparar esta loucura. Mas, vou de espirito aberto, fazer o melhor que posso e sei, encarando a empreitada como sempre, de abastecimento em abastecimento…tenho 18 horas para acabar J ….ontem a organização anunciou que esta prova dá 2 pontos para o UTMB….a confirmação da dureza da coisa…nem sei se hei-de rir ou chorar J


14/09 – Maratona de Münster (Alemanha) – cá está uma prova que não estava prevista. Um bom cliente meu, adepto fervoroso da corrida, decidiu inscrever-me pela equipa deles nesta Maratona. “Tás inscrito…desenrasca-te!!!”. Bem, correr uma Maratona não é nenhum bicho de sete cabeças para mim. Em princípio vou (pelo menos vou fazer por isso), apenas para participar, curtir e concluir a 6ª para o currículo.



5/10 – Meia Maratona Ovar – cá está a prova para voltar a atacar os sub-1h30. Originalmente tinha pensado fazer a Maratona de Lisboa, mas vai ter que ficar para uma próxima.

2/11 – Maratona do Porto – se estiver em condições disso, vou tentar baixar o meu recorde na Maratona.

As outras ainda não decidi…certo é que quero participar na S.Silvestre do Porto (é obrigatório). Depois quero fazer mais uma Ultra…tenho a Ultra da Arrábida debaixo de olho (80km com 3.000m D+), mas é a 16/11 (duas semanas depois da Maratona do Porto) e além disso o preço pedido está exagerado em minha opinião (€ 45???). Alternativa é voltar à UTAM (Amigos da Montanha) que tanto gostei no ano passado. Mas tudo também vai depender dos Ultra Trilhos do Perneta – sim, estou a pensar fazer uma versão Ultra dos Pernetas (com uma distância mais curta (20-25km) para quem não quiser ou puder fazer a Ultra)…será “passeio” e solidário novamente, e o percurso em nada terá a ver com o primeiro….desta vez vamos mesmo para as serras…tenho umas ideias “diferentes” em mente, mas para já não me quero adiantar muito. Datas??? Fim de Agosto/início de Setembro ou então mais para fim de Novembro/Inicio de Dezembro.

Resumindo…o 2º semestre promete…haja pernas (e tempo).

quinta-feira

No II Trail de Pampilhosa vamos abraçar o Projecto EM´FORÇA


NOTA PRÉVIA: Quem escreveu este texto foi a Anabela, que no entanto me disse para eu alterar um pouco, dar um toque meu...


....é o que estou a fazer com a introdução desta nota prévia...tb usei um título diferente, não usei as mesmas fotos do Carlos Teixeira e alterei as condições (altura) para se poderem juntar a nós....acho que chega para dar um toque meu, não??? J


Venho hoje aqui lançar um desafio. Trata-se de um desafio que não é só meu. É partilhado entre três pessoas: eu, a Anabela (Run Baby Run) e o Carlos Teixeira (Em Busca de Mais um Trilho).
O Carlos Teixeira é um corredor que ostenta sempre com orgulho a t-shirt de uma causa: a esclerosa múltipla. Em todas as provas em que participa corre com a t-shirt da SPEM.
Entre conversas, eu e a Anabela (Run Baby Run) aceitámos o desafio do Carlos Teixeira e vamos juntar-nos a ele no II Trail da Pampilhosa da Serra e também nós vamos correr contra essa doença. Quem quiser juntar-se a nós é, obviamente bem-vindo e gostaríamos muito de formar uma onda de t-shirts encarnadas no dia da prova.
Por isso, jovem, se estás a ler este "post", vais ao Trail da Pampilhosa, tens mais de 18 anos e pelo menos 1m30cm de altura....junta-te a nós! Esperamos por qualquer um de vós que queira contribuir para esta causa.
Para tal, deixo-vos o link da SPEM para acederem a toda a informação. Basta comprar o kit da t-shirt por 10 € (donativo) e oferecer cada quilómetro a esta causa.
Juntem-se a nós!