Gosto de provas diferentes que envolvam corrida. Há uns
anitos adorei a Wings for Life em que eramos perseguidos por um carro meta.
Adorei as várias participações que tive nas míticas e para já extintas 24 horas de Portugal ou nos 100km de Lousada, em que tínhamos que andar às voltas de 2km
num parque. Gosto de provas de resistência pois envolvem estratégia, gestão de
esforço e a experiência tem algum peso. Gosto de provas em que possas competir
e confraternizar com os outros participantes durante toda a prova, sejam
aqueles que normalmente só vês na partida e que lutam pelos lugares cimeiros
seja aqueles menos rápidos.
Por isto tudo quando há uns poucos meses vi anunciar o
Last Man Standing fiquei logo em pulgas para participar. Mas havia um problema
… estava a recuperar da lesão e não me sentia confortável nem confiante ainda
para arriscar uma participação. As vagas eram limitadas a 100 participantes, inscrever-me
e depois não ir ou ir sem estar em condições físicas mínimas seria estúpido.
Paciência!!! Fica para uma próxima.
Acontece que desde há 2 semanas me comecei a sentir
melhor, continuava nas minhas corridas curtas, a fazer reforço e alongamentos,
mas o durante e especialmente o pós-treino deixava aquele desconforto na perna
esquerda cada vez mais longe … um dia fui espreitar a página deles, vi que
ainda havia inscrições e foi por impulso!! Estava inscrito com a Pikinita J
Sabia que era um circuito em trail de ca.4km, sabia que
seria disputado numa espécie de séries … davam-nos um determinado tempo e a
cada volta tiravam um minuto a esse tempo. Começava em 35min para a primeira
volta … o último homem (ou mulher) a ficar em pé ganhava este desafio J
Fui acompanhando as postagens na página e vi que cada
volta tinha ca.140m D+. Nas últimas semanas era só gente conhecida a ir
experimentar o percurso. Não me preocupei muito com isso – para mim ia ser um
treino longo, o primeiro “oficial” rumo à Pt281. A 3 dias do evento ainda
desencaminhei o meu companheiro de aventuras, o gajo que diz que distâncias
longas não são para ele, o Nuno Lima que aceitou o desafio – temos que começar
a habituar-nos um ao outro durante horas e horas – não vai ser fácil para mim –
já para ele vai ser uma alegria (ou não) J
E no sábado à noite, sentado na sanita (estes pormenores
são importantes J), saquei o
telemóvel e estive a calcular os ritmos mínimos que precisava fazer para
cumprir cada volta … parei aos 80km … é preciso estar preparado J … assim de repente achei que 44km poderiam ser possíveis
para mim, mesmo sabendo que não estava minimamente preparado para algo deste
género – mas conheço-me, pode não parecer, mas até tenho um bocadito de garra e
alguma experiência adquirida nestes anitos em que ando por aí a corrinhar pelos
montes e estradas.
Domingo levantei-me cedo para preparar os meus próprios abastecimentos,
quer dizer, os meus e os do Lima … ou se treina para a Pt281 ou não se treina J
sou mais que um pai para ele …
close up
a pensar em perder esta barriga ...
devidamente acondicionado ...
Pouco depois, por volta das 8h lá estava eu no Parque de
Lazer de Lourosa (sim, fui a Lourosa e fui bem recebido – espero que a malta de
Fiães e Lamas não leia isto) com o velhadas do Lima a bater o dente de frio
(estavam 4 ºC) … a Pikinita tinha ficado na cama por precaução … tem um
problemazito que não é grave mas que aconselhava a não entrar nestas
brincadeiras mais durinhas neste fim de semana. Levantamos dorsal e começou o
habitual neste tipo de provas … muita gente conhecida, brincadeira,
provocações, etc, etc… eu avisei logo a malta da lap2go que iria ficar ali até
pelo menos às 23h, que tinha trazido frontal e tudo, que avisassem em casa que
não iam jantar J
ufaaa … foi por pouco
Não tardou e lá estavam quase uma centena de atletas a
arrancar para a primeira volta com 35 minutos para o fazer – é muito tempo para
4 km não é? Dá para fazer a quase 9min/km … uma caminhada vigorosa, certo?
Errado … mesmo na brincadeira e ficando completamente para trás a caminhar (o
pelotão arrancou todo a correr, talvez por “vergonha” de caminhar logo de
inicio) estive muito atento ao percurso … onde sobe, onde desce, aos tipos de
piso, onde consigo correr, onde posso ganhar algum tempo, onde afunila, etc,
etc … tudo informações importantes para gerir a prova mais lá para a frente.
Na 2ª metade da primeira volta vi logo que para eu fazer
uma Maratona (ca.11 voltas J) iria ser muito
complicado. Os 150m D+ por volta estavam praticamente em duas subidas, ambas na
segunda metade que incluía também uma descida acentuada que sabia iria
massacrar os posteriores das coxas – a malta normalmente só vê as subidas.
Previ umas 4 ou 5 voltas tranquilas e depois é que iam ser elas – não me
enganei.
Os dois velhinhos terminaram a primeira volta em
32,36min, tranquilos … ainda deu para beber um copito de água e já estava na
hora de voltar a arrancar. Para quem não esteve presente … a volta seguinte
começava imediatamente quando acabava o tempo limite da volta anterior, com
menos 1 minuto. Ou seja, entre a chegada e a partida havia a zona de descanso e
abastecimento, onde a malta usava o tempo que sobrava da volta anterior para
fazer o que bem quisesse … quando nos chamavam para a próxima volta tínhamos que
partir de imediato, todos juntos novamente.
Tal como previ as primeiras voltas foram tranquilas,
caminhamos nas subidas, corremos a trote nos planos e nas descidas, brincamos,
provocamos … aproveitamos enquanto deu para andar assim, sem grandes stresses.
Fomos sempre os últimos ou dos últimos a chegar, o que dava pouco tempo para
descanso ou abastecer – não queríamos estar ali muito tempo parados, estava
muito frio.
2ª volta – 32,20min
3ª volta – 30,19min
A partir da 4ª volta (32min de limite) já largamos os
impermeáveis que nos tinham mantido quentes e começamos a correr um pouco mais
para ter um bocadinho de mais tempo para abastecer – os km começavam a acumular
e era preciso não descurar o beber e comer.
4ª volta – 28,43min
5ª volta – 28,23min
A brincar a brincar já estávamos perto das 2 dezenas de
km – já começava a sentir as pernas a pesar um bocadinho o que é perfeitamente
normal – não há milagres quando não se treina. Mas estava super satisfeito por
não sentir nada de nada da lesão. Também já se notava o pelotão a reduzir – já
havia pessoas a ficar pelo caminho, a não conseguir cumprir as voltas no tempo
limite e a partir daqui de volta para volta era vê-los a cair – a prova estava
a começar mais a sério. Na minha cabeça tinha reestabelecido o objectivo … agora
eram 36km (9 voltas) e já seria muito bom.
Na 6ª volta, a meio deixei o Nuno Lima para trás … estava
na hora de comer algo mais consistente, apetecia uma das minhas sandochas e
beber uma cervejita … tinha entregue a lancheira ao Flávio que tinha aparecido
por ali para apoiar a malta e pedido que tirasse uma sandes e uma mini para
cada um para a próxima paragem … cada 10 segundos que se pudesse ganhar eram
valiosos … e fui à frente para ajudar a preparar a coisa. O Nuno chegou pouco
mais de um minuto depois de mim e já tinha a sandes e a preta prontinhas para
ser devoradas … tínhamos menos de 3 min e não conseguimos … ainda a sandes ia a
meio e já nos estavam a chamar para a volta nr.7. A verdade é que a meia sandes
e a mini me deixaram de estômago bem mais aconchegado J
“Não sei como conseguem beber cerveja nas corridas?” …
“muito treino meu amigo, muito treino” J A verdade é que
fiquei melhor … foi a dose certa, um cafezinho e tinha sido perfeito.
Nesta volta voltei a fugir ao Nuno Lima … estava com
vontade de mudar as águas às azeitonas e queria ganhar algum tempo para o fazer
mais perto da chegada e não correr riscos – como podem ver nesta altura já se
geria tudo. O xixizinho aconteceu a uns 600m da meta … demasiado escuro este
xixi … má hidratação … despachei-me até à meta para pegar em 2 garrafas de água
0,33 e 2 saquinhos de Doralyte … consegui fazer a minha mistura, já não o
consegui fazer para o Lima … entreguei-lhe assim, garrafa e pózinho … ele que
misture por caminho J … tb levei a
minha garrafita na mão para ir bebendo e nunca mais a larguei.
7ª volta – 26,52min
Notei o Nuno mais cansado … ele tem uma resistência do
caraças mas não consegue imprimir ritmos mais altos quando é preciso … e a
partir daqui já precisavas de impor algum ritmo para conseguir cumprir os
tempos. Fui à minha vida, cada um tinha que gerir o melhor possível … e eu fiz
a minha 2ª volta mais rápida de toda a prova o que me permitiu o luxo supremo
de quase 3 minutos de paragem para a próxima volta …
8ª volta – 25,17min
Já estava bastante cansado das pernas, sentia que a
qualquer momento poderia levar a marretada … afinal já estava com mais de 30km
nas pernas … a Sandra do SCE que estava a gerir um tasquinho perguntou-me se
queria alguma coisa … “um café, prepara-me um cafezinho para quando eu chegar
na próxima volta” … olhava para a zona da chegada e não havia forma de
deslumbrar o Lima no horizonte … quando nos chamaram para a próxima volta tive
a certeza … para ele acabou ali … bem bom.
Parti para mais uma volta, convicto que conseguiria
completar no tempo limite e assim chegar aos 36km – tinha 27 minutos para o
fazer. O pelotão já estava reduzido a menos de 1/3 do que começou … normal …
nesta volta juntei-me com o André Oliveira, um gajo que conheci juntamente com
os outros 500 irmãos dele no Trail Rosa do Adro … um gajo que vai buscar as
suas forças à religião e o exprime em forma de cantorias (“Paiiiii Nosssooooo…”
… foda-se, aquela merda fica-nos a tilintar no cérebro durante dias J) … mas foi uma bela ajuda nesta volta porque na
cavaqueira a distância foi-se fazendo … tentei falar muito com ele e assim
evitar que cantasse … consegui J … mais para o
fim tive que acelerar o passo para não ficar de fora … cheguei com pouco mais
de 1 min de folga que só deu mesmo para voltar a encher a garrafita de água e
meter um bocado de banana no bucho antes de ser chamado para nova volta …
9ª volta – 25,37min
Era giro fazer 40km … para as voltas contar era preciso
chegar a tempo. Voltas acabadas fora do tempo limite não contavam para a
classificação. Tinha as pernas mesmo muito massacradas, a marreta estava a
baloiçar sobre a cabeça … era uma questão de tempo mas ia dar tudo o que tinha,
eu sabia que era a última volta que poderia completar … tinha 26 minutos.
E consegui … foi uma volta feita em modo sozinho … grande parte do pelotão fugiu … um, ou dois, ou três ficaram para trás. Corri a subir, em plano e a descer tentava acelerar o passo … primeira metade é mais fácil … mas o “segredo” estava na 2ª parte … tentei e consegui correr um bocadinho na primeira das duas grandes subidas … nem sei se foi bom porque fiquei sem força nas pernas … quando ficou mais plano comecei a correr … nem imaginam o esforço mas a coisa foi … a descida mais acentuada foi um massacre porque como sempre, eu travo a descer … mais uns planos e umas descidas onde deixo o corpo ir … o meu cuidado era onde pisar, porque com o cansaço o discernimento vai à vida e uma queda ou entorse era a última coisa que eu queria agora … última subida, esta feita a caminhar com o vigor possível, a meio sei que faltam 1000m … tenho pouco mais de 6min
Quando chego cá acima, a coisa fica plana e encontro o estradão em terra largo-me em modo supersónico (nesta fase baixar os 5min/km é supersónico) … “2,30min para começar a próxima volta” ecoa dos altifalantes da zona de chegada que já se ouvem … vou conseguir … já me dói tudo, aquela espécie de saibro que temos que percorrer antes de entrar no parque é lixado … o pé foge para trás … entro no parque e completo a 10ª volta a correr já bem dentro do último minuto … vou directo ao bidão da água e encho novamente a minha garrafinha. Não tenho tempo para mais … sei que não tenho qualquer hipótese de acabar a próxima volta mas vou na mesma … sigaaa …
E consegui … foi uma volta feita em modo sozinho … grande parte do pelotão fugiu … um, ou dois, ou três ficaram para trás. Corri a subir, em plano e a descer tentava acelerar o passo … primeira metade é mais fácil … mas o “segredo” estava na 2ª parte … tentei e consegui correr um bocadinho na primeira das duas grandes subidas … nem sei se foi bom porque fiquei sem força nas pernas … quando ficou mais plano comecei a correr … nem imaginam o esforço mas a coisa foi … a descida mais acentuada foi um massacre porque como sempre, eu travo a descer … mais uns planos e umas descidas onde deixo o corpo ir … o meu cuidado era onde pisar, porque com o cansaço o discernimento vai à vida e uma queda ou entorse era a última coisa que eu queria agora … última subida, esta feita a caminhar com o vigor possível, a meio sei que faltam 1000m … tenho pouco mais de 6min
Quando chego cá acima, a coisa fica plana e encontro o estradão em terra largo-me em modo supersónico (nesta fase baixar os 5min/km é supersónico) … “2,30min para começar a próxima volta” ecoa dos altifalantes da zona de chegada que já se ouvem … vou conseguir … já me dói tudo, aquela espécie de saibro que temos que percorrer antes de entrar no parque é lixado … o pé foge para trás … entro no parque e completo a 10ª volta a correr já bem dentro do último minuto … vou directo ao bidão da água e encho novamente a minha garrafinha. Não tenho tempo para mais … sei que não tenho qualquer hipótese de acabar a próxima volta mas vou na mesma … sigaaa …
10ª volta – 25,05min (foi a mais rápida de todas)
Ainda corro dentro do Parque … sou o último … conto o
pelotão que vai à minha frente .. 17 ou 18 … mal saímos do parque a coisa sobe
e eu começo a caminhar … as pernas estão desfeitas, não posso com uma gata pelo
rabo … mas vou acabar esta nem que demore uma hora … não conta para a
classificação mas conta para mim … vou fazer uma Ultra, vou fazer 11 voltas,
vou obrigar o meu corpo a sofrer mais um bocadinho porque em Julho também vou
ter que sofrer … vim treinar para a Pt281 ou não caralho? J
Não faço a mínima ideia quanto tempo demorei nesta 11ª
volta, talvez uns 40min … sei que ainda corri uns bocadinhos, obriguei-me a
isso … falei com a Pikinita que não tinha noticias minhas desde que saí de
casa, espreitei as redes sociais e curti o passeio na medida do possível …
estava de coração cheio a aproveitar o meu momento. Tinha-me superado, até
surpreendido de alguma forma … o melhor de tudo, aquele empeno “bom” nas pernas
que nada tem a ver com a merda da lesão que não me deixou correr no último meio
ano – dessa nem sinal. Acho que esta foi a prova dos nove … 43km em 5h43, quase
3200 D acumulado devem chegar para atestar isso, pelo menos espero que sim.
Olhem a alimetria da coisa ...
o electrocardiograma dos ritmos
Oficialmente fiz 10 voltas dentro dos limites de tempo
impostos e deu para um 22º lugar na geral entre 89 que participaram.
Ainda fiquei a assistir a mais umas voltas e foi emocionante ver a luta daqueles 7 ou 8 campeões que ficaram para o fim. Infelizmente tive que me vir embora porque estava a ficar com muito frio - só não assisti à última volta, mas vi a chegada em vídeo - que maquinas os 4 que conseguiram fazer 15 voltas completas … até o final deste primeiro Last Man Standing foi épico.
Ainda fiquei a assistir a mais umas voltas e foi emocionante ver a luta daqueles 7 ou 8 campeões que ficaram para o fim. Infelizmente tive que me vir embora porque estava a ficar com muito frio - só não assisti à última volta, mas vi a chegada em vídeo - que maquinas os 4 que conseguiram fazer 15 voltas completas … até o final deste primeiro Last Man Standing foi épico.
Adorei o evento … comprovou-se que este evento é à minha
medida. A organização esteve impecável, não falhou em nada o que não me
surpreende pois trata-se de gente com muita experiência, não só em organizar
eventos desportivos mas essencialmente porque também correm e sabem o que a
malta gosta – parabéns Ivan & Co. – a ideia é excelente e o colocar em
prática tb foi excelente.
Obrigado aos meus companheiros de luta, isto só tem a
piada que tem, muito pelo ambiente que se cria dentro do pelotão. Eu pela malta
que ia participar já sabia que ia ser divertido … mesmo sendo competitivo houve
muito espirito de entre ajuda. Pétaculo!!!
Obrigado aos meus amigos que apareceram para nos ver e
dar aquele bocadinho de apoio que parece que não, mas faz toda a diferença.
Flávio, Teresa, Zé, Ana, Isabel, Bruno, Samanta, Rei Renato entre outros –
estão cá dentro J
Obrigado Sandra pelos cafezinhos e desculpa pelos outros
cafezinhos tirados e que o Albuquerque teve que beber para não deitar fora. Eu
bem queria, mas os gajos da organização não me deixaram parar nas últimas
voltas J
Obrigado velhinho Nuno Lima, este foi o tiro de partida
oficial para uns meses de preparação que se esperam durinhos mas também
divertidos, para que em finais de Julho embarquemos naquela aventura enorme
minimamente preparados. A maior aventura de todas para dois marretas como nós J
NOTAS:
Desde a Serra Amarela a 15 de junho de 2019 até domingo passado fiz menos
de 800km a correr – os maiores treinos foram:
- 21/8 (18km em trilhos); 26/8 (20km estrada); 1/9 (18km
trilhos); 13/10 (18km trilhos); 23/12 (18km trilhos)
Tenho ou não razão em estar orgulhoso da minha prestação J
Ainda demorei um bocadinho a cair … SIGAAAA A CAMIONETA!!!
Epah que espetaculo. Queria tanto ter participado nisto! E a tua descrição ainda me deixou mais desgotoso... Muitos parabéns pela tua muito bem gerida prestação. Impecável!
ResponderExcluirLembrei-me de ti … acho que ias adorar esta cena. Na próxima … e desta vez não deixes passar muito tempo como nas 24h de Portugal, depois decides vir e já se foi :P
ExcluirMuitos parabéns pela fantástica demonstração do que vales, mesmo a sair de lesão e com poucos treinos. Se nada suceder até lá, ACREDITO que vais chegar aos 281 (até dói só de escrever o número... eh eh)
ResponderExcluirSe fizerem uma versão em estrada ou terra batida, também quero experimentar pois é um conceito que me agrada. Tive muita pena de não ter participado na Wings for Life mas no ano que ia, deixou de se realizar em Portugal...
Grande abraço e em força até final de Julho!!!
Pois … ainda não percebi porque se deixou de fazer a Wings for Life em Portugal … correu tão bem, foi uma festa muito participada … enfim.
ExcluirObrigado João e aquele abraço
Incrível :D
ResponderExcluirAdorei o teu relato!
"...pode não parecer, mas até tenho um bocadito de garra e alguma experiência adquirida nestes anitos em que ando por aí a corrinhar pelos montes e estradas..."
Só alguém com muita garra, experiência e cabeça, é que consegue fazer uma coisa destas! Não tenho dúvidas! Psicologicamente, não deve ser nada fácil, e é preciso fazer uma inteligentíssima gestão da prova, para conseguir ter uma prestação como a tua. A sair de uma lesão, e sem grandes treinos, ficar em 22º é espectacular! Parabéns!
Fiquei curiosa em relação a este tipo de provas :) Lá está, não sei se teria cabeça para correr em "circuito", sempre a mesma volta... Mas um dia gostava de experimentar uma coisa desse género :)
Boa recuperação e que a lesão tenha desaparecido de vez!
Tb não exageremos ;) … estas provas são mesmo giras quando o pelotão é divertido. É pena não se fazerem mais as 24h de Portugal … aquilo era uma festa … nós levávamos uma tenda militar, o fogareiro botava fumo durante 24h, um bidão com gelo e água cheio de bebidas … era para nós e para os outros que nos visitavam … e corríamos, uns de cada vez às voltas … e fazíamos km que nem é bom lembrar … toda a gente se superava …
ExcluirGrande prestação, ........ como sempre :)
ResponderExcluirParabéns.
Ah, também fiz a Wings for Life aqui no Porto (apanhado aos 20K) e, lembro-me bem, nesse dia chovia torrencialmente.
Abraço
MIKE
Obrigado Mike … só me lembro da chuva antes da partida.
ExcluirAquele abraço
Muito bom relato e excelente prestação. Gosto muito de provas diferentes. E esta é sem dúvida diferente do normal, e sabermos que temos ali um checkpoint deve dar uma gana :)))
ResponderExcluirJá que gostas de provas de 24h sugiro-te que experimentes as 24h de Odivelas a 7 E 8 de Junho. Era uma preparação para a pt281 ;)
Aquele abraço
Olhó Edgar :) … agradeço a sugestão, mas por essa altura temos outra grande aventura nos planos ;)
ExcluirGrande Abraço
Faltou-te ai um bigode para mais uma volta.
ResponderExcluirProva com um conceito interessante e engraçado, bem gerido por vocês.
E é bom ler que essa coisa derivada de te teres desviado de uma pessoa com idade mais avançada que nós já está debelada.
Abraço.
Pois, por um bigode mata-se, por um bigode morre-se …
ExcluirParece mesmo que sim, esta semana tb foi boa e sem sinal da dita-cuja :)
Abraço