terça-feira

11º Trail Arouca-Senhora da Mó


 
 
Ontem estive lá.…bem lá em cima na Senhora da Mó em Arouca….e por duas vezes.

Desde o ano passado, em que tive conhecimento de todos os pormenores desta prova (à posteriori), que fiquei com o desejo de participar também - embora conte apenas 11 edições, este trail tem já uma certa mística e excelente reputação, pelo facto de contar para o Circuito Nacional de Corrida de Montanha, respectivos prémios, pela envolvência da região onde se realiza (em pleno Geoparque de Arouca), pela dureza de subidas e descidas quase verticais e também pelo convívio que se realiza no final, com a tradicional churrascada. Ainda por cima, Arouca fica apenas a uns 40kms de minha casa o que faz com que, uma participação não me fique muito dispendiosa. Não havia desculpas para não me inscrever!!!

Só durante a semana que passou, é que me preocupei um pouco mais em tirar informações sobre a prova, na net e tb junto de alguns colegas mais experientes. Ainda bem, pq só aí é que comecei a perceber que a empreitada iria ser bem dura. Confesso que estava a levar a coisa demasiadamente de ânimo leve ….estou a finalizar a preparação da minha primeira Ultra-Maratona, e na semana que passou treinei forte (para o meu nível) na 2ª, 3ª e 5ª (um longo de quase 30kms com grandes subidas) – sabem qual foi a sorte? Um tornozelo inchado e dorido na zona do perónio. Porquê? Porque me “obrigou” a parar dois dias e assim cheguei a domingo com as pernas impecáveis.

Voltando ao tornozelo, na 6ª feira de manhã quando me levantei tinha uma bola em vez de tornozelo. Não me doía, mas incomodava um pouco. Fiz gelo antes de ir trabalhar e voltei a colocar gelo ao fim da tarde quando regressei + um tratamento da minha Inês e uma pomadinha milagrosa antes de deitar. No sábado de manhã, ao acordar o inchaço tinha diminuído muito e o incómodo tb – fiquei com a certeza que domingo poderia ir correr a Arouca.

Foi um domingo atípico para dia de prova:
- levantei-me já passava das 7h (normalmente é bem mais cedo)
- não fui eu que fui ter com os colegas, foram eles que vieram a Canedo me buscar (normalmente as provas a que vamos são no litoral, desta vez era na serra)

Á hora combinada (8.40h), lá apareceu o Zé Alexandre na Pastelaria Luar em Canedo. Vinham com ele o Pedro Lino e o Bruno. Meia hora mais tarde estávamos a estacionar bem no centro de Arouca para nos encontrar com o restante pessoal (Nuno, Miguel, Sr.Dias, Albina e Gonçalo Dias) num café ao lado do convento. Cafézinho da praxe, distribuição de dorsais e brincadeira habitual, antes de irmos ao carro para equipar.
 
 
Arouca é uma Vila pequena, pacata, mas muito bonita e é sede de Concelho. Bem no centro, o imponente Convento e os belíssimos Jardins circundantes e ao cimo da avenida encontra-se a Camara Municipal onde estava instalada a partida (e meta). Arouca é conhecida tb pela doçaria regional (Pão-de-ló de Arouca, melindres, cavacas), pelo vinho verde e pela carne de vaca (Arouquesa)…assim como pela envolvência natural (Geoparque), com destaque para a Serra da Freita, Rio Paiva, Pedras Parideiras, etc. Actividades ao ar-livre são uma constante e a oferta é grande – ahhhh…e as pessoas são muito acolhedoras. O que estão à espera para fazer uma visita?

A caminhada saiu às 10.15h, e consistia numa ida e volta lá acima à Sra.da Mó num toral de ca. 7kms.

Depois de um breve aquecimento, de cumprimentar um ou outro atleta conhecido de outras equipas tiramos a foto de equipa da praxe.
 
 
Comecei a olhar para o pelotão de atletas – segundo a organização estavam 160 inscritos – o nível competitivo era alto, pois aliado ao facto de contar para o Circuito Nacional de Montanha (já seria o suficiente por si só) havia prémios aliciantes (ex.400 € de prémio para o primeiro classificado), fez com que aparecessem quase todos os “prós” a esta prova.

E eu, o que iria fazer? Não fazia a mínima ideia e resolvi não me preocupar com isso….iria nas calmas, e depois logo se via. A partida foi dada às 10.45h em ponto – eu era o último do pelotão:
 


 
Depois de uns 200m planos em asfalto, cortamos por uns caminhos à esquerda e começamos logo a subir…separei-me dos colegas de equipa logo desde início…uns mais rápidos e outras mais lentos….fui sempre a correr por entre casas, numas estradas estreitas….um cruzamento, sempre em frente, uns metros mais à frente atravessamos uma estrada principal e enfiamo-nos no mato a subir a sério
 
….ainda não tinha 1km e já estava a caminhar…até aos 2,5km foi sempre a subir, quase sempre a caminhar, com uma ou outra zona onde podia correr….nesta fase passei alguns atletas, embora fosse difícil, pq os trilhos eram muito estreitos. Depois tivemos uns 400 ou 500m planos, onde pude dar “gás” e andar bem abaixo dos 4,30min/km….maravilha, deu para recuperar mas foi sol de pouca dura….toca a subir outra vez, desta vez uns 600 a 700m ingremes, quase verticais que obrigavam quase a andar de gatas….aqui não dava para passar nem ser passado…era em filinha, uns atrás dos outros….foi nesta fase que apanhamos os caminheiros o que é bom (inteligente por parte da organização)… nós tínhamos 2 nesse grupo, a Albina e o Gonçalo, filhos do Sr.Dias…sabe sempre bem ouvir uma palavrinha de incentivo, dá uma força extra….

 
..conseguem imaginar como ia a minha respiração e os batimentos cardíacos (sempre acima dos 180bpm), mas chegado lá  bem em cima, perto da senhora da Mó (ca.3,5km) acabou o martírio, apanhamos um estradão em terra e seria sempre a descer até ao Vale de Moldes….rapidamente recuperei do esforço que tinha feito a subir e foi sempre a dar gás….bem, nas descidas mais ingremes não, aí sempre com cuidado e a defender-me para não cair….nestas zonas era constantemente ultrapassado por “loucos” que voavam autenticamente por ali abaixo….se algum tiver o azar de cair não sobra nada para contar a história….foi nesta fase que apanhei o Richard do Clube BTT de Sanguedo (conhecido do tempo de escola – mais um que não via há muitos, muitos anos e vim a reencontrar há umas semanas num free running) e acabamos por fazer o resto da prova juntos (quer dizer mais ou menos – ele fugia nas descidas e eu apanhava-o nas subidas)….depois de seguir por trilhos de montanha até à Quinta de Candosa (ca.km7-8) começou, o que considero a maior dificuldade da prova…nova subida até ao Alto da Senhora da Mó…depois de uns trilhos estreitos e cheios de vegetação, entra-se numa subida muito acentuada, que parece não ter fim, em trilho largo de terra e pedra….o problema aqui, à parte da inclinação é o facto de podermos ver toda a subida que temos pela frente, sempre em linha recta….
 


 
eu escrevi toda? …. Não, quando eu comecei a ver o fim da subida (até ia bem lançado), ao passar por um atleta que ia em dificuldades, bati-lhe no ombro e disse “vamos, está quase…” ao que ele retorquiu “é a primeira vez que vens, não é?”….pois, não me atrevi a perguntar como é que ele sabia….uns 100m à frente quando penso que a subida acabou…..50m planos e uma subida ainda mais ingreme e longa do que a anterior….”tá quase”…pois, és mesmo palerma pensei…eu que tenho a mania que gosto de subir…confesso que fiquei um pouco desesperado mas lá continuei a tentar distrair-me com as magnificas paisagens que aquela zona oferecia.
 
esta foto diz tudo o que ia na alma na altura.....
 
 
Ao fim de uma eternidade de tempo, finalmente chegamos ao cimo do monte, onde tivemos direito a mais um abastecimento de água – penso que estaríamos com ca.9,5km. A partir daqui pudemos voltar a correr, num estradão em terra a subir moderadamente – aqui demorei bem mais tempo a recuperar do esforço despendido naquela subida longa….nesta zona, bem alta dava para nos distrairmos com belas paisagens de serras e vales de diferentes verdes, já com as Maias amarelinhas a colorir a paisagem, uma casa ou outra perdida lá pelos montes e um ou outro parque eólico eram das poucas marcas humanas que se avistavam. Tb era aqui que conseguíamos avistar a Senhora da Mó, num monte mais alto, ao lado do nosso…o que queria dizer que teríamos de subir ainda um bom bocado.
 
 
 
 
Foi nesta fase que tive o único percalço….numa zona plana, coloquei o pé numa pedrita e escorreguei, tendo feito um esforço enorme para não cair, dei um esticão na coluna e tive que parar….andei durante uns metros, fiz uns alongamentos e lá me voltei o por a caminho com dores nas cruzes – embora me ressentisse um pouco acho que foi mais susto do que outra coisa. Mas o ritmo certinho a que vinha nunca mais consegui atingir…..mais uma subida por trilhos que nos obrigou a caminhar (agora apenas uns 300m)
 

 
 
.... e chegamos ao Alto da Senhora da Mó…ca.11,5km….
 
 
 
agora era “só” descer….a parte que eu mais temia seria agora….a vista lá de cima é deslumbrante, consegue ver-se bem lá no fundo o vale de Arouca….pois, mas agora estava na hora da concentração máxima….a organização falava em “  descida para Arouca por um trilho de montanha, de grau de dificuldade muito elevado”
 
 
 
 
 
….e  foi, pelo menos para mim…. um carreiro quase vertical, estreito, cheio de pedras, água e lama…bem, lá fui cheio de coragem por ali a baixo…com a parte anterior das coxas a travar e quase a rebentar do esforço….mais uma vez, fui ultrapassado por 3 ou 4 atletas….eu quando pressentia alguém atrás de mim, parava e deixava passar…não gosto de atrapalhar ninguém….posso dizer orgulhosamente, que até desci melhor do que pensava….passado algumas centenas de metros entramos em trilhos menos acentuados, e aí consegui aumentar a velocidade e à medida que íamos entrando na vila o meu ritmo ia aumentando, sentia-me cheio de força e comecei a ultrapassar alguns atletas….o meu ritmo no último km antes da meta andava abaixo dos 3,45min/km e ia à vontade….ia “picado” com um atleta todo de preto, eu passei por ele, ele passou por mim, e eu voltei a passar por ele quando a 200m da meta me aparece uma miúda com uma girafa de peluche na mão no meio estrada a gritar “Paiiii”……..iiiiiiiiiii travagem a fundo..….não, eu nunca andei metido com uma arouquesa, não tenho filhos por aquela zona :D ...era a minha Maria com a girafa “Pintas”….lá fomos os 3 a correr e cortamos a meta juntos
 
 
 
….perdi a corrida com o meu adversário de negro mas foi muito fixe….acho que devemos ter recebido mais aplausos do que o primeiro – pronto, tb conta o facto de estarem na meta a minha Inês, os meus sogros e os amigos Paulo e a Bela que conseguem fazer mais barulho do que a vila de Arouca toda junta, mas não interessa!!!

Depois foi receber a lembrança e ir para junto dos meus, para assistir à chegada dos restantes atletas. Gostei de ver o entusiasmo da Inês, Sogros e Amigos a aplaudir todos os atletas que chegavam e estava muito feliz por eles estarem ali por mim (e pelo piquenique, pronto acho que era mais pelo piquenique).

No fim da prova há o tradicional churrasco oferecido pela organização – cada atleta tem uma senha, que dá direito a duas sandes, duas bebidas e um caldo. Eu não participei.
 
 

Depois do banhinho nos balneários do complexo desportivo, eu segui para junto da minha família, que estava no parque do Convento com um piquenique à minha espera. Se por um lado gostava de ter ido ao convívio com os atletas, por outro lado a minha família e amigos estavam ali por mim, o que não acontece todos os dias. E soube-me às mil maravilhas.

Ahhh….faltam as classificações – o pessoal do CAL portou-se bravamente como sempre – o Nuno Silva estreou-se nos trails e foi o nosso melhor atleta (como sempre – mas um dia vou ficar à frente dele:D). Destaco o Sr.Dias, nosso presidente, que conseguio um honroso 6º lugar no escalão dele (M60). Por equipas ficamos em 8º lugar (entre 10) o que é um marco na história recente do nosso clube, pois corresponde a primeira taça ganha pelo CAL (e eu faço parte da história – que honra).
 
 

 Aqui os tempos e classificações do pessoal do CAL:

55º Nuno Silva 1:18:54
 
 

77º Miguel Barbosa 1:29:14
 
 

98º Carlos Cardoso 1:34:54
 
 
112º Pedro Lino 1:40:32
 
 

115º Lucidio Dias 1:41:56
 
 

141º José Moreira 1:56:50 e 142º Bruno Pinho 1:56.50
 
 



Concluíram a prova 151 atletas – estavam inscritos 160.
A prova foi vencida em masculinos por José Carvalho do Núcleo Atletismo de Vila Real com o tempo de 1:00,14, e em femininos por Rosa Madureira do FC Penafiel em 1:10,17.
Houve 3 atletas a concluir esta prova em 1h – eu acho isso impressionante!!! Como é que é possível, fazer este percurso, com estas inclinações e estes pisos a uma média de 13,5km/hora??? Não consigo imaginar sequer…..
Experiências e conselhos:
- Meias de Compressão – há umas semanas comprei umas meias de compressão no Lidl por 5 €. Já as tinha usado num ou noutro treino mais longo de estrada, e logo no primeiro vi que de compressão tem pouco. Além disso na parte do pé são um pouco grossas. Ontem usei-as em prova – era para levar as minhas da Nike, mas decidi dar uma chance em provas a estas – NUNCA MAIS!!! Aquecem os pés, e nas descidas acentuadas a maior velocidade friccionam o calcanhar de tal forma que parece que a qualquer altura a sapatilha vai pegar fogo. Não compro mais nenhumas destas.
- Subidas e descidas – há subidas e subidas, e descidas e descidas – eu achava que fazia subidas ingremes nos meus treinos – pois, pois, as que tenho no meu quintal ao lado das que fiz ontem agora considero descidas :D
- Fotografar /Filmar durante as provas – se por um lado posso afirmar convictamente que por fotografar/filmar durante a prova, devo ter “perdido” uns valentes minutos – não só os das paragens, mas tb pelo ritmo que é interrompido – tb posso afirmar com a mesma convicção que o facto de pararmos com uma máquina fotográfica na mão nos dá aquela “desculpa” para parar, respirar um pouco e recuperar com aquele ar de que “eu só parei para fotografar, nem estava cansado nem nada”….
- Fotografar/Filmar parte 2 – estou desolado…faltam-me vários filmes da 2ª metade da prova…eu filmei, ou seja, pensava que estava a filmar….com as forças a faltar não devo ter carregado bem no play…tenho muito pena do filme final, já vinha a filmar a minha “luta” com o colega de preto, a grande velocidade quando aparece a minha filha, e pensava que tinha filmado essa parte, inclusivamente a chegada à meta com ela….infelizmente não.
- empeno – quando concluí a prova senti-me impecável, não estava cansado e assim estive até à noite. Deitei-me bem e a pensar para mim mesmo – “tás cá um atleta moço, um treininho destes e nada de dores – nem parece que tens quarenta”. Hoje de manhã quando acordei doía-me um pouco a parte anterior das coxas….agora parece que tenho dois pedregulhos no lugar das coxas. Estou na cozinha ao computador e ainda não sei como vou chegar à cama :D
Deixo-vos aqui um excerto de uma crónica que vi no site da organização deste trail, de uma tal de Ana Pereira, que fala na sua primeira participação neste Trail(acho que 2003) e com o qual comungo a 100%:
A subida é, efectivamente, dura! Todos andam. O cronómetro já não tem importância. Correr na montanha é vencer-se a si mesmo! Foi essa batalha que me impus e que venci em absoluto, ao chegar à meta em Arouca, com apenas meia dúzia de atletas atrás de mim (num total de 142!). Assim como na Maratona, na Montanha não há vencidos! E eu fui uma vencedora, e foi isso mesmo que senti ao chegar à meta! O objectivo não é vencer a montanha, mas sim penetrarmos nela, vencendo o nosso cansaço e sendo constantemente premiados com paisagens assombrosas e fascinantes! A Montanha dá-se a conhecer, permite que a invadamos, e se a respeitarmos dá-nos o privilégio de desfrutarmos da sua magnitude, e oferece-nos sensações ímpares, enquanto a percorremos passo a passo, ofegantes, suados, esforçados, mas em plena harmonia com a Natureza e connosco mesmos. A Montanha deslumbra-nos e partilha connosco os seus segredos, enquanto avançamos pelas suas entranhas. Fiquei completamente deslumbrada e apaixonada pela Montanha!”
Se um dia puderem, venham visitar Arouca, tragam a família e participem neste Trail. Vale a pena!!!
 




15 comentários:

  1. Parabéns pelo excelente relato do 11º Trail de Arouca - Srª da Mó.
    Como tu, teus amigos, também fiz parte do grupo que teve a honra de "trilhar" estes belos montes.
    Concluimos a prova e de certa maneira fomos o "bastão" um do outro, obrigado por isso.
    Sim, o momento de cruzar a meta com a tua filha é de encher de orgulho um Pai, tal como a Filha, o pensamento dela deve ser : " O pai é o meu héroi".

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    1. Obrigado Richard, pelas simpáticas palavras e pela companhia durante a prova...assim é (um pouco) mais fácil!!!
      Aquele abraço e em principio até domingo para o "teu" free trail

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  2. Muitos parabéns pelo feito que é vencer a meta dessa prova.

    Essa descida arrepiou-me!

    Quanto às meias de compressão, é um investimento onde não se pode poupar. As que comprei são da CompressionSport e são fantásticas. Não se fica dorido nos gémeos e não aquecem nada. Todo o pessoal que ouço que comprou dessas baratas, relata exactamente o que dizes.

    Um abraço e força para a próxima

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    1. Obrigado João. Quanto à descida, com cuidado até se faz bem...sinceramente os meus joelhos não se ressentiram (o que foi uma surpresa agradável)...um dos meus amigos, o Zé Alexandre, tem uns joelhos piores do que os meus, ia muito receoso, e no fim estava super contente por não ter tido problemas de maior - foi o primeiro trail dele, um genero de um teste que passou com distinção.
      Em relação às meias de compressão, eu tenho umas da Nike à muito tempo, com as quais me dou bem - eu é que quis inventar e levar estas, como eram "só" 13,5km....enfim, serviu de exemplo...andamos sempre a aprender...mas um dia destes vou comprar umas da CompressionSport - dois colegas compraram dessa marca nas últimas semanas e dizem maravilhas.
      Aquele abraço e boa prova amanhã

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  3. Muitos parabéns a ti e a todos os atletas do CAL!
    Paisagem lindíssima e um percurso desafiante, que mais se pode pedir?
    Um ano hei-de lá ir =)
    Bjs e boa recuperação.

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    1. Muito obrigado. Tens que experimentar, tu que gostas de subir!!!
      Beijinhos

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  4. Adorei o relato que me fez reviver a minha participação, tão especial, em 2010 precisamente no dia em que completei 50 anos!
    Os meus parabéns que a prestação foi excelente, e eu que o diga pois sei o que penei para fazer essa prova magnífica.
    Pode ter perdido algum tempo com as fotos e os filmes mas ficaram excelentes e deram outra percepção da prova a quem nunca a fez.
    A melhor solução para filmar, ou fotografar provas, é uma daquelas máquinas próprias que se levam na cabeça (ou no peito). Era um investimento que eu faria se tivesse em condições para tal.
    A Ana Pereira que refere da tal crónica na página do Terras de Aventura é a “dona” do Blogue MARIA SEM FRIO NEM CASA, um dos mais conceituados (e mais antigos, senão o mais antigo mesmo) blogue de corrida.
    Vou tomar a liberdade de meter um link para este excelente texto na pagina do Facebook da prova e dar destaque a está crónica no Último Quilómetro.
    Um forte abraço.

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    1. Obrigado Jorge....já andei a ver essas máquinas (Gopro) mas é um investimento avultado neste momento - tenho outras prioridades mas um dia hei-de comprar - gosto de ficar com estas recordações das provas e que se lixe os minutinhos a mais (em algumas provas, nem todas).
      Eu sigo o blogue Maria sem frio nem casa....mas não sabia que essa "Ana Pereira" era a mesma....se soubesse tinha-lhe pedido autorização...espero que ela não se importe, mas o que ela escreveu foi na mouche o que eu senti.
      Destaque no Último Quilómetro é um honra - obrigado.
      Abraço

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  5. Bolas Carlos....agora fez-me vir as lágrimas aos olhos :) Eu a ler, agarrada às suas palavras, a recordar a minha participação em 2003 (sim, creio que foi nesse ano) e a sorrir, a rever-me através das suas palavras, a recordar essa zona tão bonita, essa prova tão dura mas bela e a pensar que teria de comentar e dizer: eu também já lá estive, eu também já lá estive...e...quando chego ao fim dou com este texto, "duma tal Ana Pereira" e bolas, aquilo que eu vou escrevendo ainda anda por aí, ainda "serve para alguma coisa" :)

    Obrigada Carlos, por esta demonstração que me faz continuar, a correr e a escrever, como posso e como sei :)

    Adorei a descrição, saudades da Montanha, e agora vou abrir os videos, pois li tudo de seguida.

    Parabéns pela prova, pela superação e obrigada por me ter levado lá de novo, revivendo cada metro que descreve tão bem!


    Um dia, ainda hei-de lá voltar :)

    muito obrigada
    Ana Pereira

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    1. Olá Ana, bons olhos te vejam por aqui (sim, estou a tratar-te por tu, espero que não te importes)...obrigado pelas simpáticas palavras.
      Se dúvidas houvesse sobre esta corrida, opiniões de "catedráticos da corrida e escrita" como as tuas a as do Jorge Branco (mais a cima) são a prova de que o Trail de Arouca-Senhora da Mó marca mesmo (e não estou a falar das dores na pernas, já passaram 4 dias e ainda não recuperei:D).
      Há coincidências giras, eu sigo o teu blogue há bastante tempo, mas nunca imaginei que a Ana Pereira do texto fosse a Ana do Maria sem frio nem Casa....parabéns pelo belo texto que me "tocou", como vés, é intemporal...eu encontrei-o quando andava a pesquisar sobre a prova e gostei...estive a reler depois da prova e "na mouche"...era mesmo aquilo que eu sentia.
      Olha, continua a correr e a escrever como até aqui - como podes ver "serve" a muitas pessoas.
      Boas corridas e boa escrita (a gente vê-se por aí, se não for antes na Maratona do Porto)

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    2. Obrigada CArlos :) Continuarei sim! :) E sim, se não for antes, na Maratona do Porto! Vou corrê-la, sabes ? E trato-te também por tu, sem qualquer problema :)

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  6. Carlos, os teus relatos estão cada vez melhores.
    Parabéns pela prova.

    Abraço.

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  7. Agora é que estou a ver o que perdi... Não sei se fique triste ou aliviada! ;) Mas essa paisagem é lindíssima e isso de parar com a desculpa de tirar fotos é a única razão pela qual saco do tlm a meio de uma prova. :)

    Parabéns, pelo resultado individual e em equipa!

    Beijinhos

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    1. Obrigado Rute....só experimentando. Acho que ficarias um bocadinho desesperada lá pelo meio, e depois muita mas muita contente depois de a finalizares....e depois, ficas 1 semana lixada com um caminhar novo :D
      Beijinhos

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