quarta-feira

A minha Maratona do Porto 2012

Quando a 6 de Novembro de 2011, após 4 horas de uma corrida de grande sofrimento, cortei a meta na 8ª Maratona do Porto e me tornei maratonista, ficou logo claro que no ano seguinte estaria de volta. A inscrição foi feita pouco depois de ter concluído a minha 2ª Maratona em Madrid em Abril de 2012 – estava inscrito, já não havia volta a dar. Este ano no Porto iria ter companhia de 2 colegas do CAL, o Bruno e o Zé Miguel que também tinham ido a Madrid.

 Adaptei o plano que tinha feito para Madrid, acrescentando mais um treino semanal, mais series e mais alguns treinos longos (acima de 25 e 30kms), o que queria dizer mais kms. O objectivo era ambicioso mas realista, 3h30min que era “apenas” 21minutos abaixo do tempo conseguido em Madrid 6 meses antes. Incluía a participação em algumas provas, duas das quais meias maratonas (Porto e Ovar). O início deu-se a 6 de Agosto, em plenas férias no Algarve – nessa altura estava já com uma boa base de treinos para começar bem desde início. Ao contrário do que aconteceu nas outras duas maratonas, consegui cumprir o plano quase na íntegra (uma ou outra alteração sem grande importância), mais importante ainda, sem qualquer lesão ou doença – consegui estar motivado praticamente durante todo o tempo (apenas numa ou noutra ocasião tive que me forçar a treinar) – único falhanço foi com a alimentação, onde não tive nenhum cuidado especial (como sempre exagero nos doces, nos salgados, nos fritos, no pão com manteiga, enfim quase em tudo). Bem, também não fiz musculação – nem abdominais – aspectos a tentar corrigir no futuro. Em todo o caso, no fim do plano de 12 semanas sentia-me muito bem, forte e na melhor forma de sempre desde que corro – sentia-me preparado para tentar as 3h30min, e agora era apenas apanhar um bom dia no dia da prova.

Na véspera da Maratona, fui com os amigos Bruno e Zé Miguel levantar os dorsais à Alfândega do Porto. A organização este ano melhorou, no ano anterior estivemos muito tempo à espera e este ano a coisa foi rápida (pelo menos para nós). Não gostei muito da Expo-Maratona, não encontrei nada de muito interessante, não havia promoções que valessem a pena (falo apenas por mim), por ex. a Sportzone tinha lá modelos actuais de sapatilhas de corrida, mas a preços normais sem qualquer desconto (e eu que até ia com ideias de aproveitar algum desconto de que pudesse usufruir – ainda não foi desta que comprei as minhas Nimbus 14 ou 13 novas). Valeu pelo  desconto de 50% na inscrição na Maratona do Porto 2013, que aproveitamos de imediato (nós os 3 mais o Badolas que se juntou ao grupo para a Pasta Party) – este desconto parece-me uma “boa jogada/resposta” da Runporto, para tentar contornar o facto de a Maratona de Lisboa 2013 ter antecipado a prova para poucas semanas antes da do Porto. Se existem rivalidades entre as duas Maratonas, acho uma estupidez….se se entendessem, acho que teriam muito mais a ganhar, pois com certeza uma grande parte dos atletas iriam às duas se houvesse um intervalo razoável entre elas – mais uma vez falo por mim. Destaco ainda termos encontrado o Paulo Pereira, atleta do NAC Cucujães, que é um dos melhores atletas amadores aqui da nossa zona – pergunta-me ele –“então pá? Vais correr a Family Race?” – deu-me logo aquela moral:D – lá tive que puxar dos galões e dizer-lhe que eu SOU MARATONISTA!!! O Paulo é o que chamamos um “gajo fixe” que corre para caraças para atleta amador mas sempre humilde, o que é normal neste nosso desporto….basta dizer que nesta Maratona ficou em 10º lugar na geral com 2h35min (acho que foi tb a 3ª dele)…. não é preciso de dizer mais nada.
 
 
 

 

A Pasta Party foi como no ano passado, a mesma ementa, a música melhorou um pouco, a comida nem por isso, mas como está incluído há que aproveitar.
 
 

A tarde foi passada com a Inês e a minha filhota, e o nervosismo miudinho começou a aparecer ao fim da tarde quando comecei os preparativos para o dia seguinte. Ao jantar “fugi” da tradicional massa, gosto muito mas andava farto (é que já eram uns 3 ou 4 dias a enfardar todo o tipo de pastas). Franguinho Churrasco bem bom, com batatinhas fritas de pacote e uma saladinha, regado com Coca-Cola Zero. Hmmm…maravilha. Deitei-me cedo e para meu espanto até que adormeci logo (ca.das 23h)….embora durante a noite tenha acordado várias vezes, sempre a controlar o relógio, posso dizer que quando chegou a hora de levantar (ca.5.15h) tinha descansado bem - logo quando acordei, tive aquele sentimento que o dia ia correr bem. Pequeno-almoço habitual, apenas com a excepção de ter bebido um batido de proteínas (que uso quando faço treinos longos) – nada de arriscar para não me dar a volta. Ao sair pela porta fora é que me dei conta do briol que estava – um frio de rachar, e um vento que piorava as coisas.

Às 7 horas estava no Beto em Fiães para me encontrar com o Bruno e o Zé Miguel, para o café da praxe, antes de arrancarmos em direcção à Invicta. O Bruno estava com “cara de caso”…. estava com dores no pé esquerdo, inexplicável segundo ele, diz que ao colocar a meia de compressão sentiu uma fisgada e que não conseguia apoiar bem o pé no chão??? É a primeira pessoa que eu conheço que se consegue lesionar a calçar uma meia – o gajo não conseguia caminhar mas teimava em ir correr – estes gajos do CAL não desistem assim sem mais nem menos.

Chegados ao Porto, estacionamos perto da zona de chegada na Avenida da Boavista e seguimos directos para os autocarros que transportavam o pessoal da Meta para a Partida na zona do Pavilhão Rosa Mota (nome mais adequado para esta crónica). O frio e o vento eram por demais, era ver as pessoas espalhadas pelos corredores dos prédios circundantes a tentar arranjar um cantinho onde o vento não lhes pegasse. O cházinho e cafezinho que a organização disponibilizou deu para aquecer a alma, embora não lembra o diabo beber chá por copos de shot….mas que soube bem, soube. O Bruno lá continuava com a dor no pé, a dar umas corridinhas para tentar ver se passava…..estava decidido a arriscar e se não desse fazia os 15kms da Family Race. Muito perto da hora da partida lá ganhamos coragem, fomos entregar a roupa no camião da organização e quase sem aquecimento entramos na zona de partida – faltavam poucos minutos. Primeiro contratempo foi ver os balões dos pacemeakers na zona de partida dos atletas de elite – acho que não faz sentido. Eu que queria ir com o balão das 3h30 não tive hipótese, pois havia muito mais de mil atletas a separar-me dele, e como demorei mais de 1 minuto a passar a Partida, tão depressa não o vi.
 
 

Mal se deu o tiro de partida, tentei entrar o mais rapidamente no ritmo das 3h30 (ca.5min/km) o que consegui já no início da descida da Avenida da Boavista. Nesta fase assiste-se à azáfama habitual, com os atletas da Maratona a serem constantemente ultrapassados por atletas da Family Race…. Nesta fase estava bem calmo, decidi fazer a prova sozinho, não cair no erro de ir apanhar o balão das 3h30 e gastar energias desnecessárias. Passei o balão das 4 horas logo a no inicio da Avenida da Boavista, pouco depois passa por mim o Zé Miguel a grande velocidade (ele tem sempre um acesso de loucura quando chega ca. dos 5kms, já em Madrid foi a mesmo coisa) – desta vez quis aproveitar a descida para apanhar o balão dele, o das 3h45min… eu mantive-me calmo e sereno e pouco depois lá passei o balão das 3h45, ainda na Avenida da Boavista. Junto ao Castelo do Queijo a virar para Matosinhos fiz os primeiros “amigos”, 2 atletas de Leiria com os quais troquei algumas experiências, eles iam para 3h45 (espero que tenham conseguido) – deixei-os junto ao edifício transparente e perto do retorno em Matosinhos comecei a ver ao longe (ca.300-400m) o meu balão, circundado por perto de meia centena de atletas que o seguiam – deixei-me ir no meu  ritmo, sempre ligeiramente abaixo dos 5min/km e a controlar o balão ao longe. No retorno vi que o Zé Miguel continuava junto do balão das 3h45 e vi o Bruno junto do Balão das 4h (fiquei bem contente, era sinal que se estava a aguentar do pé) - o único problema depois do primeiro retorno era o vento forte que se fazia sentir, e que obrigava a esforço extra para não baixar o ritmo. Este vento haveria de nos acompanhar por largos kms, que me lembre pelo menos até ca. meio do percurso. Quando passei 1/3 da prova ia com 1h09min, ou seja, um minuto de vantagem para o meu objectivo e, como seria de esperar nesta fase, a sentir-me muito bem. Foz, depois seguir junto ao Douro na marginal até pouco antes da Alfândega - foi a parte mais solitária para mim, sempre com o balão à vista e a recuperar algum terreno à medida que os kms passavam.
 


 
 
Pouco antes da meia Maratona uma primeira surpresa ao avistar o Zé Alexandre a acenar com uma camisola do CAL e a Ana, a incentivar-me – sabe tão bem ter amigos a dar uma força – eu continuava muito bem e à passagem dos 21km mantinha 1 minuto de vantagem. Antes de chegar à zona da Ribeira já os primeiros atletas africanos vinham de regresso no outro sentido…é impressionante. Uma novidade no percurso deste ano foi a incursão na zona pedonal da Ribeira, mesmo junto ao rio, zona que estava cheia de público o que tb ajuda muito e até faz ultrapassar a subida, curta mas ingreme para o tabuleiro da ponte D.Luis , facilmente. Ao passar a zona ribeirinha de Gaia até ao retorno na Afurada, cheguei-me mais perto do balão, estava apenas a uns 60-70m e assim me mantive…. ainda antes do retorno vi o meu amigo Ricardo Pires que tal como o ano passado veio dar o seu apoio e um pouco mais à frente tb o Nuno Silva (colega do CAL) que correu (quer dizer, caminhou, pq este ritmo para ele é caminhar) comigo durante um ou dois kms e tirou umas fotos. No retorno da Afurada estavam cumpridos ca.27km e continuava a sentir-me bem sempre com o balão à vista, não consegui ver o Zé Miguel mas vi o Bruno um pouco atrás do balão das 4h (bom sinal) – pouco depois passava o 2/3 da prova, agora com quase 2 minutos de vantagem em relação ao objectivo. Aos 30km comecei a sentir as pernas um pouco mais pesadas (psicológico? Não sei.), mas conseguia aguentar o ritmo sem dificuldade, nova passagem pela ponte e corte à direita em direcção ao Freixo para o último retorno um logo mais à frente (Km32)….. foi um pouco antes deste retorno que vi a Inês, a Maria e a minha sogra (eu sabia que iam lá estar, só não sabia bem onde)…deu para dar uma beijoca na esposa e para a Maria correr comigo até ao retorno….embora as pernas pesassem um pouco continuava incrivelmente bem e depois de me despedir voltei ao encalço do balão, que com esta “brincadeira” tinha fugido um pouco. Sem stress apanhei verdadeiramente o balão das 3h30 pela primeira vez depois do túnel da Ribeira, já com muito menos gente (talvez uns 10-12 resistentes) e ali me mantive. Foi nesta fase que de km em km as pernas iam pesando mais, mas ia aguentando, muito tb com a ajuda de um senhor (deveria ter mais de 60 anos) que com uma facilidade enorme ia falando, apoiando e dando dicas ao pessoal que ia naquele grupo. Nesta altura ainda pensava em fugir ao balão nos últimos 2kms, tal era a confiança – segundo as minhas contas a continuar assim iria chegar nas 3h27 - acontece que junto à entrada da Foz, quando passamos na fortificação e começa a subir ligeiramente para entrar naquela interminável Avenida Brasil dei “o estouro”, as forças foram-se de um momento para o outro e comecei a ver o meu balãozinho a afastar-se aos poucos…. a caixa estava mais ou menos bem, mas a pernas não queriam andar….não sei onde fui buscar as forças entre o km 38 e o 41km para manter bem vivo o objectivo a que me tinha proposto, mas fui….talvez às constantes contas de cabeça que fazia….quando cheguei ao Castelo do Queijo e entrei na Avenida da Boavista senti pela primeira vez que ia conseguir, faltava pouco mais de 1km, já se ouvia o speaker na zona de chegada, via o muito público ao longe e tb os pórticos cor de laranja que indicavam o corte que dava para a recta da meta – a meio da última subida vejo a Samanta, a Sónia, o Diogo e um amigo que com os seus incentivos me deram mais aquela forçinha… tinha levado uma bandeira de Portugal comigo (a mesma que tinha desfraldado em Madrid na chegada com o meu amigo Badolas), dentro de uma bolsa onde levava o gel, as chaves do carro, o telemóvel, era só para encher e evitar que o material andasse às voltas dentro da bolsa, mas naquela altura decidi-me novamente a desfralda-la como incentivo e assim fiz os últimos 400m, muito apoiado pelas pessoas que se encontravam na zona de chegada…. Quando passei a meta senti-me um super-homem, o meu relógio assinalava 3h29,42min…..tinha conseguido!!!

Estava de rastos, mas só a nível das pernas, a “caixa” estava incrivelmente bem…..não havia tempo a perder, não queria falhar a chegada dos meus amigos. Recebi a medalha, o saquinho com os brindes, fui mudar a “àgua às azeitonas” e fui colocar-me na zona do público a 100m da meta à espera do Zé Miguel e do Bruno. Á medida que os minutos iam passando, ficava mais inquieto pois queria muito que eles chegassem bem, eles mereciam (ambos tiveram alguns duros percalços durante a preparação e nunca atiraram a toalha ao chão). Chegou o balão das 3.45h e nada de Zé Miguel….confesso que fiquei preocupado…. mas pouco depois lá vinha ele de sorriso de orelha a orelha, tão contente que nem me viu chamar por ele, acabando a prova em 3h55 (11 minutos abaixo do tempo feito em Madrid) – fantástico.
 
 
Agora só faltava o Bruno que tb não demorou muito a chegar, passava alguns minutos das 4h de prova quando o Bruno acompanhado pelo sobrinho Diogo e um amigo entrou na recta da meta, viu-me, parou e cumpriu um tipo de “aposta” que tinha feito comigo no dia antes……dançou o “Galgar Style” antes de fazer os últimos 100m e terminar em 4h09min (5 minutos abaixo de marca de Madrid)….e isto sem esquecer que, de manhã ainda nem sabia se ia conseguir correr. Absolutamente fenomenal….
 
 
 
Posso dizer que quando se entra nisto com amigos, fica-se tão contente com a própria marca como com a dos amigos. Não podíamos imaginar melhor resultado, todos batemos os nossos recordes por grande margem e mais importante, chegamos bem (na medida do possível) ao fim. É o que eu digo, a malta do Clube de Atletismo de Lamas é guerreira e não se deixa abater – podemos não ser os melhores, nem ganhar nenhuma corrida, mas não quebramos!!!
 

 
 
 

Aqui a classificação da malta do CAL:

Classif. Geral
Escalão
Posição
Dorsal
Nome
Clube/equipa
Tempo
Escalão
Oficial
510
M40
106
1700
Carlos Cardoso
Clube Atletismo Lamas
03:29:42
1043
M35
213
1630
José Martins
Clube Atletismo Lamas
03:55:31
1262
M20
253
1792
Bruno Pinho
Clube Atletismo Lamas
04:09:36


Quanto à organização de uma forma geral pode considerar-se muito positiva, houve claros melhoramentos em relação ao ano anterior, a começar pelo percurso que com a introdução da voltinha por Matosinhos em detrimento à ida ao Freixo (sempre penosa) e com a passagem junto à zona pedonal da Ribeira, o que fez com que houvesse muito mais público na rua (pelo menos pareceu), e que ajuda muito à festa, fez com que esta Maratona melhorasse bastante. O facto de termos registado um recorde de participantes e finalizadores da Maratona tb é facto positivo a assinalar. Pena é que o vento forte (felizmente o homem ainda não consegue controlar o tempo) tenha invalidado uma melhor marca do vencedor, com bom tempo poderia ter chegado ao recorde da prova. Como sempre tb houve alguns poucos pontos negativos, que me parecem fáceis de eliminar no futuro:

- pacemaker do balão das 4h – supostamente, e baseado em informações de pessoas que estavam presentes, este balão chegou à Avenida Brasil já no retorno com 8 a 9 minutos de avanço em relação ao tempo previsto – quem corre sabe que isto é uma enormidade de diferença para quem treina para uma determinada marca e confia num pacemaker, situação que sabemos poderá muito bem ser um factor para um atleta nem sequer conseguir completar a prova. Há que ter sensibilidade nesta questão, controlar bem os tempos (o que não é difícil) se não é melhor não existir balão. Com o “meu” balão das 3h30 isto não existiu, esteve sempre mais ou menos dentro do tempo.

- tb em relação aos balões, acho que devia haver na partida zonas por tempos…o meu caso é um exemplo claro….queria ir com o balão das 3h30, mas não pude pq ele partiu da zona elite e eu cá atrás com mais de 1 minuto de diferença.

- os sacos (com os pertences dos atletas) entregues no camião da organização, no fim da prova estavam espalhados em duas tendas no chão, numa zona de acesso a toda a gente, inclusivamente do público. Os voluntários presentes não tinham mão nas pessoas que queriam levantar os seus sacos e a confusão era generalizada. Acho que a organização tem a obrigação, ao oferecer tal serviço, de olhar pelos pertences dos atletas até ao fim. Acho tb que este problema é de fácil solução, basta colocar um balcão à entrada das tendas para não deixar entrar ninguém “estranho” e reforçar a equipa de voluntários com mais um ou dois elementos.

Volto a frisar, são pequenos pormenores que me parecem fáceis de corrigir e que podem tornar o evento perfeito. Parabéns à Runporto por mais esta bela prova!!!

Agradecimentos

- à minha família – especialmente esposa e filha pelo apoio nesta minha outra paixão. Sei, que embora me esforce por minimizar, muitas vezes nos roubo tempo familiar. Aos meus sogros que dão uma ajuda do caraças para eu poder treinar.

 - ao Zé Miguel e Bruno  meus amigos e companheiros nesta empreitada – não só pelos muitos kms que “papamos” juntos (especialmente os treinos longos), mas tb por todo o restante apoio e a sempre boa disposição. Sei que posso contar com vocês assim como vocês podem contar comigo.

- a todos os que nos apoiaram nestas últimas semanas – o apoio dos amigos é por demais importante. Ver que não somos esquecidos, por exemplo numa sms, num telefonema ou mail um dia antes ou no próprio dia -  então ver durante o percurso o Zé Alexandre e a Ana, a Samanta, a Sónia, o Diogo e o amigo dele, o Pires (mais uma vez), o Nuno Silva e o Hugo (este último não vi por muita pena minha, mas sei que esteve presente) é fenomenal. É de verdadeiros amigos.

Próximos capítulos Maratonistas

A próxima Maratona já está a ser equacionada – deverá ser no estrangeiro na primavera de 2013 – falta decidir entre Amsterdão, Roterdão, Milão, Roma, Dublin ou Paris. E pela malta interessada em ir (e não só do CAL, tb de clubes amigos) vamos ter recorde de participação. Em relação ao Porto, para o ano cá estaremos de volta se não houver problemas de maior, aliás 4 já estão inscritos (os 3 de 2012 + o amigo Badolas que desta vez não se vai baldar).

Tenho tb um pressentimento que na próxima Maratona do Porto vamos ter estreantes, não é Zé Alexandre?
 
Boas Corridas!!!

4 comentários:

  1. Parabéns pela prova e pela concretização do objectivo sub-3h30 entre amigos e família.

    Boas corridas!

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  2. Que maravilha, amigo ! Meu carinho e bons treinos.

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  3. Parabéns por mais um desafio superado. Venha o próximo!
    Abraço.

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